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Campus Bom Jesus
Rotary Clube bonjesuense premia alunos do IFFluminense por desempenho em concurso de redação
Clara Medeiros e Douglas Barbosa acreditam que ler é a melhor maneira de aprender a escrever bem.
Mais uma vez os alunos do Instituto Federal Fluminense obtiveram os primeiros lugares no concurso de redação do Rotary Clube de Bom Jesus. Clara Medeiros, estudante do terceiro ano do curso técnico integrado em Química, e Douglas Barbosa, do terceiro ano do curso técnico integrado em Informática, tiveram os textos premiados em cerimônia realizada na sede da organização no município. A melhor aluna do campus de 2016, Aline Thompson Messias, também foi homenageada pela organização, devido ao alto coeficiente de rendimento obtido naquele ano.
O tema proposto para a produção do texto foi “A nossa corrupção do dia a dia”. Clara, ganhadora do primeiro lugar, optou por escrever sobre a corrupção “nas coisas mais simples”, como cortar fila e outras práticas que acabam se tornando hábito na sociedade. Douglas também voltou seu olhar para as corrupções cotidianas, abordando práticas que acontecem na escola. No texto “Nunca é só uma fila”, o estudante falou sobre a prática de passar na frente dos colegas na hora das refeições. “Às vezes fazemos tanto isso e se torna tão normal que perde a força do ato”, analisa.
A premiação era inesperada para ambos, mas em uma coisa os vencedores concordam: a leitura é o caminho para uma boa escrita. “Ler é a chave”, resume Clara. Douglas acredita também na força de valorizar as próprias potencialidades. “Às vezes as pessoas dão mais enfoque às suas fraquezas e, tentando superá-las, esquecem seus pontos fortes na hora de escrever. Se todo mundo fizer o contrário e valorizar suas qualidades, também escreverão melhor e as fraquezas serão minimizadas”, aconselha.
A edição passada do concurso também teve discentes do Campus Bom Jesus nas primeiras colocações. Dharvind Aguiar e Celiane Vieira, alunos egressos do curso técnico em Agropecuária, foram os vencedores na ocasião.
Melhor aluna do campus em 2016 – A medalha de Aline, aluna do segundo ano do curso técnico integrado em Química, também foi uma surpresa para ela. Ser escolhida a melhor aluna do ano foi motivo de orgulho para ela e seus familiares, principalmente porque em 2016 ela havia acabado de chegar ao Instituto e, como os demais calouros, sentiu a diferença na rotina de uma escola de tempo integral. “Para ingressar no IFF eu precisei estudar muito e isso ajudou bastante. Apesar de ter sentido a diferença no primeiro bimestre, com o tempo fui me adaptando”, conta. Ela atribui o mérito da conquista a Deus, seus familiares, professores e amigos. “Minha turma tem se mostrado muito unida e isso contribui muito para nosso desempenho”, compartilha.