O evento, coordenado pela psicóloga Maria Carolina Barbalho, teve o apoio da Diretoria de Políticas Estudantis, das professoras Adriana Peixoto e Carla Figueiredo e dos estudantes.

    O professor doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thales do Amaral, abriu o evento com a palestra sobre "Políticas educacionais e questões interseccionais: gênero, raça e sexualidades", onde abordou a questão da política pública inclusiva, como preparação dos professores para lidar com a diferença.

   No período da tarde, houve uma mesa redonda com a advogada Tatiana Crispim e a psicóloga Juliana Tempone, do Centro de Cidadania LGBT de São Pedro da Aldeia, que faz parte do programa do Estado do Rio de Janeiro, Rio sem Homofobia. Após apresentarem um vídeo, o qual relatava um caso de preconceito, ambas iniciaram um conversa com os estudantes avaliando a importância do respeito à diversidade e da cidadania para todos.

 Segundo a psicóloga Maria Carolina, pesquisas apontam que o ambiente escolar ainda se apresenta como altamente repressor no que diz respeito à diversidade sexual e de gênero, mas que ações educativas neste ambiente são bastante pertinentes para a mudança cultural e quebra de paradigmas. " O paradigma da inclusão nos traz muitos desafios e este é mais um  que precisamos enfrentar juntos, pois é a única condição de darmos uma resposta competente à sociedade", ressalta a psicóloga.

    O objetivo desta iniciativa foi de promover a cultura de respeito à diversidade sexual, desconstruir os estereótipos ligados à sexualidade hegemônica, difundir informações sobre direitos e cidadania LGBT, sensibilizar a comunidade escolar sobre os desafios específicos enfrentados por essa população e traçar metas e estratégias coletivas para alcançar o ideal de justiça inclusiva.