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Eleições IFF 2023

“Priorizaremos o acompanhamento da saúde física e mental dos servidores, erradicando a sobrecarga de trabalho”, diz Carlos Boynard

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 22/11/2023 14h28, última modificação 22/11/2023 14h28
Entrevista com o candidato a diretor-geral do IFF Campos Centro.
Eleição para diretor-geral do IFF Campos Centro

Candidato a diretor-geral do IFF Campos Centro Carlos Boynard. Foto: campanha do candidato

  O candidato a diretor-geral do Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro Carlos Augusto Sanguedo Boynard afirmou que, caso vença as eleições, irá priorizar a saúde física e mental dos servidores e erradicar a sobrecarga de trabalho. Atual diretor da Assistência Estudantil do campus, Boynard é professor do Curso de Licenciatura em Educação Física e servidor há mais de 31 anos, segundo informações do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP).

  As eleições para reitor do IFF e diretores-gerais dos campi acontecem em 6 de dezembro.

Portal IFF — O que o senhor vai fazer nos primeiros 100 dias do mandato?

Carlos BoynardIniciaremos com uma análise de cenário, visando propor uma nova estrutura para o organograma atual, garantindo para este processo a representatividade de diferentes grupos dentro do campus. Priorizaremos o acompanhamento da saúde física e mental dos servidores através, erradicando a sobrecarga de trabalho. Também ajustaremos o orçamento para 2024. Vamos ainda, mapear os fluxos existentes, facilitando as rotinas das atividades mais demandadas pelo campus.

Quais áreas do campus precisam ter mais investimentos e como fazer?

  Mapeamos áreas importantes que ao longo dos anos foram ficando defasadas, tais como a aquisição de frota de veículos, equipamentos de informática, multimídia, equipamentos de laboratórios e espaços de ensino aprendizado. Buscaremos viabilizar tais investimentos por vias de acesso direto com entes do Poder Público, a partir de emendas parlamentares que possam suprir essas eventuais demandas.

Na sua gestão, o que vai mudar no ensino, pesquisa e extensão?

  Muita coisa precisa e será mudada, não cabe não termos um grande evento onde serão divulgadas nossas pesquisas. Buscaremos o fortalecimento das ações da pesquisa aplicada, da pós-graduação e da inovação. Na extensão, vamos mapear, valorizar e ampliar o apoio às equipes de competição que representam o nosso campus. No ensino uma das abordagens principais será a atualização e manutenção dos laboratórios vinculados aos cursos de todos os níveis de ensino.

O que propõe para evitar a evasão escolar?

  A evasão escolar é uma questão que devemos encarar como um todo, nossa preocupação é com a Permanência. Por mais que tenhamos um grande edital de bolsas e auxílios, onde atingimos quase 1/3 dos estudantes regularmente matriculados e frequentando, ainda temos outras ações que podemos e atualmente fazemos, tais como intermediar com os órgãos municipais a aplicação da lei que trata da obrigatoriedade do transporte público para alunos do ensino básico, também das prefeituras próximas ao nosso município.

Quais as propostas para os servidores técnico-administrativos e professores?

  Os servidores precisam de acolhimento efetivo e, portanto, buscaremos refazer ou adaptar um espaço que possa ser utilizado como “Espaço do Servidor”. Buscaremos promover meios e formar grupos de trabalho que visem a esclarecer aos servidores acerca de seus direitos, entre diversas outras ações.

Qual a sua visão sobre flexibilização e teletrabalho?

 Completamente a favor. Acho importante inclusive, que dialogando com a Reitoria possamos desburocratizar esses processos, pois, atualmente a flexibilização demanda tempo para ser efetivada. Da mesma forma, o teletrabalho também merece ser aprimorado, vamos realizar uma análise setorial visando a possibilidade de aumentar a adesão no Programa de Gestão e Desempenho (PGD).