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Entrevista
Setor petrolífero reflete diversidade presente no IFF
José Maria Rangel, durante palestra realizada na 30ª Semana do Saber-Fazer-Saber (Foto: Raphaella Cordeiro/Ascom).
O diretor executivo de responsabilidade social da Petrobras, José Maria Rangel, foi o convidado para ministrar a palestra de abertura da 30ª Semana do Saber-Fazer-Saber, realizada nesta quarta-feira, 03 de setembro no IFF Campus Campos Centro. Ex-aluno da então Escola Técnica Federal de Campos, ele tem sido um parceiro do instituto e um atento articulador das discussões que perpassam atividades como política, economia, comunidades e meio ambiente, em especial no interior do Estado do Rio de Janeiro. Antes de falar no Auditório Cristina Bastos sobre o "Programa autonomia e renda da Petrobras", ele conversou com a Assessoria de Comunicação Social.
Ascom - Como está se dando o trabalho da Petrobras no estado do Rio, nessa área da responsabilidade social?
José Maria Rangel - Apesar de a nova administração ter tomado posse em 2023, nós ainda estamos em um processo de retomada, e todo processo de retomada é lento. Fizemos um edital grande, nos ano de 2023/2024, onde os projetos sócio-ambientais na Bacia de Campos voltam a ganhar relevância. Isso está muito ligado ao anúncio de novos investimentos aqui na nossa região produtora, que a gente acredita que ainda tem bastante óleo. A última notícia que eu tenho é que são investimentos para os próximos cinco anos, na ordem de US$ 23 bilhões, são investimentos bastante significativos e os projetos sócio-ambientais vem a reboque desses investimentos.
Ascom - Temos na região muitos munícipios com recursos hídricos e ambientais, como está o relacionamento da companhia com esses municípios, nessa retomada de investimentos?
José Maria - Temos o que chamamos de nossos comitês comunitários. É um momento em que nós, gerentes da área de responsabilidade social, mais o gerente geral das unidades, ouvimos da população quais são as suas demandas para, a partir daí, sermos mais assertivos nas nossas ações. Salvo raríssimas exceções, onde a Petrobras se instala a situação de vulnerabilidade é muito grande, e as pessoas veem ali a possibilidade de um eldorado e vão chegando. Então, isso traz um desafio grande pra gente. Mas estamos muito animados com essa retomada nas áreas sociais e ambientais.
"Hoje se a gente for olhar a Bacia de Campos, a esmagadora maioria das pessoas são oriundas do Instituto Federal"
Ascom - Você é um egresso do IFF e hoje vai falar para muitos jovens que estão fazendo suas trajetórias. O que tem a dizer para eles, até sobre a importância regional e nacional da Petrobras?
José Maria - A principal mensagem para os jovens é a esperança! Como você falou, eu sou filho do IFF! Aqui você entra no pré-técnico e pode sair doutor, sem pagar absolutamente nada! É um ensino público de qualidade e um ensino profissionalizante que é pensado para o filho do operário. Então o jovem tem de olhar para o Instituto Federal e pensar: é uma possibilidade que eu tenho de ingressar no mercado de trabalho e ter um emprego, que é isso que nos dá dignidade. Isso é o Instituto Federal. Eu sou apaixonado pelo IFF!
Ascom - Há uma interconexão...
José Maria - Hoje se a gente for olhar a Bacia de Campos, a esmagadora maioria das pessoas são oriundas do Instituto Federal. E mais: a mesma diversidade que tem o IFF é a que tem uma plataforma de petróleo, uma refinaria, são profissionais que saem dos Institutos Federais. Isso é sensacional, porque a nossa população é diversa. Todas as universidades e institutos refletem isso e para nós é motivo de muito orgulho!
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