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SAÚDE MENTAL
Cartilha ajuda a identificar transtornos emocionais durante a quarentena
A cartilha "Como saber se os sentimentos durante o isolamento estão dentro do esperado?" é um guia para identificar transtornos emocionais provocados ou amplificados pelo isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus. O documento foi lançado nesta segunda-feira, dia 22 de junho, pela equipe de psicologia da Coordenação de Apoio ao Estudante do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro.
Controlar a ansiedade e o medo de ser infectado pelo novo coronavírus não tem sido tarefa fácil para muitos brasileiros que seguem as regras de isolamento social, única saída, por enquanto, para diminuir a curva de contágio da doença. Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgada em maio revelou que os casos de depressão dobraram e os de ansiedade e medo aumentaram em 80 % entre as 1.460 pessoas que responderam o questionário online.
A cartilha, disponível AQUI, é baseada em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e elenca situações emocionais que podem indicar que a pessoa isolada precisa de ajuda profissional como o estado permanente de tristeza, desânimo e irritação constante.
Já a falta de ar quando não se tem um resfriado, dor de cabeça, aumento dos batimentos cardíacos e alterações no sono são sinais físicos provocados pelo estresse, ansiedade ou até mesmo um estado clínico de depressão.
Psicóloga da CAE, Rhena Shuler disse que os pedidos por ajuda psicológica ao setor têm aumentado durante a quarentena. Pelo email acolhimentopsi@iff.edu.br alunos e servidores podem compartilhar o que estão sentindo e buscar orientação profissional.
"Para ajudar a lidar com o isolamento social e diminuir a ansiedade, é importante ter uma rotina com exercícios físicos, alimentação saudável e leituras. Nesse momento, é prejudicial ficar o tempo todo assistindo à TV com conteúdos sobre a pandemia ou no celular", disse.
Rhena ressalta, porém, que é preciso se informar o suficiente para se prevenir da doença em fontes de informação que são confiáveis.
A cartilha também foi traduzida para Língua Brasileira de Sinais pelo Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napnee).
Assista ao vídeo:
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