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Coletivo desenvolve no Campus Campos Centro o evento Se receber dor, devolvo amor

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 28/06/2017 20h52, última modificação 28/06/2017 20h54
O objetivo das atividades foi discutir a (in)visibilidade e segregação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex (LGBTI) dentro das escolas, institutos, universidades.
Orgulho Gay

A discussão das minorias foi realizada na Concha Acústica.

A primeira e mais visível intervenção do coletivo se deu no Espaço Cultural Raul Linhares com mostra de fotografias, cartazes e pinturas com mensagens sobre amor, convivência e questionamentos. À tarde foi realizada uma “roda de conversa das minorias”, na Concha Acústica (foto).

A inspiração para o Se receber dor, devolvo amor é o Dia do Orgulho LGBTI, celebrado em 28 de junho, mundo afora. Nessa data, em 1969, freqüentadores do bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, reagiram à repressão policial contra a comunidade LGBTI.

De acordo com Luan Valadares, coordenador do evento, busca-se “ressaltar os nossos direitos como cidadãs e cidadãos, combater a LGBTfobia (cada vez mais presente) ao nosso redor e na nossa cidade, informar e conscientizar as pessoas e mostrar, de fato, que mesmo nos momentos mais difíceis e lamentáveis, tudo o que queremos e merecemos: igualdade, respeito e amor”.

Os participantes do evento também se integraram ao Arraia da Federá, realizado à tarde e à noite, com a proposta de promover um casamento LGBTI. A programação também constou do Sarau do close num momento, definido pelos participantes como, “dia muito colorido de luta, resistência, (des)construção, informação, acolhimento e amor ao diferente.”