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Mestrandas do MPET estão à frente de curso para professores do IFF e prefeituras

por Antonio Barros/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 04/03/2021 17h34, última modificação 05/03/2021 11h00
Uso de tecnologias digitais e metodologias ativas estudadas no curso de mestrado oferecido pelo IFF Campus Campos Centro é a base da proposta.
Mestrandas do MPET ministraram curso de formação de professores

As mestrandas do MPET Neila Ferreira da Silva e Carla Mara Martins de Paula

   As mestrandas Carla Mara Martins de Paula e Neila Ferreira da Silva de Jesús vão ministrar o curso de extensão intitulado Formação docente sobre uso de recursos digitais a serem utilizados pelos docentes do Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro. Vagas remanescentes foram destinadas a professores das redes municipais dos municípios de Italva e Campos dos Goytacazes. O Mestrado Profissional em Ensino e suas Tecnologias (MPET) tem sido demandado por profissionais da educação e estudantes, principalmente a partir da Pandemia do Coronavírus. 

   - A gente cria expectativas de abrir novas frentes, principalmente relacionadas ao papel do programa junto à sociedade. Nesses tempos difíceis de mudanças de paradigmas, de necessidade de reflexão de novas formas de fazer - não que essas necessidades não existissem antes, mas elas foram muito aceleradas - então acho que a gente está fazendo agora o que talvez levasse uns oito, dez anos pra fazer em tempo normal - comenta o Coordenador do curso, o professor pesquisador André Fernando Uebe Mansur. 

   A mestranda Carla Mara espera que o curso atenda "às necessidades dos professores nesse momento de ensino remoto  e que possa oferecer subsídios para planejamento e elaboração das suas aulas a fim de proporcionar possíveis melhorias no processo de ensino e aprendizagem." 

   Indo Além -  Neila Ferreira avalia que  o MPET está superando suas expectativas de aprimoramento e conhecimento em relação às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Com as limitações impostas pela pandemia, surgiu a oportunidade de contribuir com o sistema educacional: "Principalmente para o contexto do Ensino Remoto Emergencial, algumas escolas públicas e privadas nos solicitaram apoio pedagógico para se estruturarem no ano letivo 2021. Foi quando tudo começou para nós." Quanto ao curso de formação docente a iniciar, ela acredita que "será uma grata oportunidade de tentar contribuir, minimamente, com a educação local nesse contexto tão delicado no qual estamos inseridos."

      O curso tem a supervisão dos orientadores das alunas, respectivamente, os professores pesquisadores Gilmara Barcelos e André Uebe Mansur. "A gente está percebendo muita demanda de instituições públicas, privadas, professores e até alunos buscando se qualificar para melhorar esse processo. Temos a expectativa de conseguir atender a essas demandas que estão surgindo e, em especial, fico muito feliz com a ação inovadora, proativa dessas mestrandas porque elas não se limitaram à pesquisa e à dissertação. Estão indo além, buscando desde já utilizar os conhecimentos que estão adquirindo no programa sobre o uso de metodologias ativas, uso de tecnologias digitais para poder dar conta das demandas sociais e acadêmicas", finaliza o professor André.