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Alunas de Mestrado em Ensino e suas Tecnologias ajudam escolas públicas e privadas

por Antonio Barros/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 09/04/2020 16h00, última modificação 09/04/2020 16h20
André Uébe Mansur, coordenador do curso, destaca contribuições digitais dos alunos em um momento em que as aulas presenciais não têm acontecido.
MPET em ação

Alunos do Mestrado Profissional em Ensino e suas Tecnologias (Divulgação).

Alunos do Mestrado Profissional em Ensino e suas Tecnologias (MPET) estão atuando ativamente na elaboração de sequências didáticas e orientações pedagógicas. Assim, estão ajudando colegas professores a darem continuidade às aulas nesse período de quarentena. "Eles têm tido uma atuação muito importante no cenário social da comunidade de Campos dos Goytacazes. O público alvo do mestrado é basicamente de professores da rede pública. E isso mostra claramente a importância do MPET do Instituto Federal Fluminense para a comunidade.  É o conhecimento na prática, a favor da comunidade!", destaca o coordenador do curso, André Fernando Uébe Mansur.

Com atuação nas redes municipal e estadual de ensino, Carla Mara Martins de Paula é professora de Matemática desde 2003. Do município de Italva, no Norte Fluminense, onde reside, ela cria facilitadores para seus colegas docentes. Sua frente de trabalho em casa conta com a internet, computador, smartphone e o conhecimento obtido no curso de mestrado profissional, oferecido no Campus Campos Centro do IFF. Com a pandemia do Coronvírus, os professores estão tendo de adaptarem-se à Educação a Distância (EAD). Muitos docentes e alunos estão encontrando dificuldades. Carla ajuda a colegas via WhatsApp e criou vídeos (AQUI) ensinando como mexer na plataforma Google Classroom

- Se eu consigo hoje dar um suporte aos colegas é devido ao que eu aprendi nesse programa de mestrado. Não na questão da parte de Tecnologia da Informação (TI), mas devido ao que aprendi na nova prática de ensino usando as tecnologias. É como se eu estivesse retribuindo ao conhecimento que estou recebendo gratuito.   A experiência de estar compartilhando com os colegas um pouco do que a gente está aprendendo não tem preço. Tem sido muito legal e muito satisfatório!".

Outras contribuições - Professora do Jardim e Escola Peter Pan, localizada no distrito de Travessão, em Campos dos Goytacazes, Mariana Magalhães Monteiro partiu para a linha de frente ao saber da necessidade de iniciar com as aulas on-line. Sua missão: planejar as ações com o uso de tecnologias digitais. Mariana é professora de Ciências, Química e Física no ensino fundamental há três anos. Seus vídeos também foram produzidos para os alunos. A mestranda ficou surpresa com a repercussão, com professores e estudantes de outras instituições e localidades pedindo ajuda e agradecendo,  

- Tudo que consegui passar para esses professores e alunos foi fruto das pesquisas que estou realizando no MPET junto aos meus colegas. E vejo que, de fato, tudo que venho aprendendo está fazendo a diferença nesse momento de pandemia no meu ambiente de trabalho e também outros. Me sinto muito feliz por estar podendo auxiliar tantas pessoas com o que venho aprendendo! - conta Mariana.

Outra aluna do MPET é a professora de Biologia Cleidiane Aparecida da Costa Rocha. Ela leciona no Colégio Estadual Dr. José Pereira Pinto, em Santa Maria de Campos, zona rural de Campos dos Goytacazes, e tem 10 anos de experiência docente. Cleidiane aprendeu na disciplina Mapas Conceituais a usar a ferramenta. Agora está ajudando diversos colegas: "Criei um mapa conceitual sobre o Google Classroom para professores que nunca tiveram acesso à ferramenta". Para completar o trabalho, ela recorre ao WhatsApp e videconferência. Veja AQUI um guia rápido criado pela professora sobre postagens no Classroom.