Quando tudo começou, a ideia inicial era criar um curso técnico voltado ao atendimento das necessidades da indústria de açúcar e álcool, na época representada em Campos dos Goytacazes pelo funcionamento de 23 empresas. Seria o Técnico em Química Açucareira. Mas a ascensão da Indústria do Petróleo, a Indústria Química e os centros de controle de qualidade de processos químicos levaram os fundadores a pensarem um curso mais abrangente. Desde a implantação, já foram cerca de 2.600 profissionais formados pelo Instituto Federal Fluminense.

   Do começo com dois laboratórios, a estrutura atual comporta 10, em que são ministradas 57% das aulas em ambientes de práticas. São oito turmas distribuídas nos turnos da tarde e noite. O curso possui 23 docentes – 11 são ex-alunos - dois técnicos e 12 bolsistas de Desenvolvimento Acadêmico e Apoio Tecnológico. De acordo com a coordenação do curso, nove turmas de pós técnico ou especialização em Fluídos de Perfuração de Petróleo, sob coordenação do professor José Augusto Brunoro e da professora Mônica Manhães Ribeiro, em cooperação com empresas multinacionais do segmento de petróleo e gás contribuiu para estruturação de novo laboratório com equipamentos específicos e de alto custo.

   A professora Cíntia Neves Barreto Carneiro, coordenadora do curso, destaca: “Nossos projetos, planos e estruturas curriculares sempre foram marcados por exaustivas participações docentes. Nesse sentido, a busca ininterrupta por melhores condições de trabalho e estrutura físicas mais adequadas, bem como, ampliação do quadro docente é uma marca do grupo da química”.
Com a participação de egressos e professores aposentados, os docentes, estudantes do curso e servidores realizaram um encontro no dia 10 de novembro para celebrar esse meio século de atividades, num ambiente de integração e aprendizado.