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Rumo ao Ensino Superior
Curso Preparatório Popular Goitacá começa o desafio de ajudar a transformar vidas
Estudantes participam da Aula Inaugural do curso (Núcleo de Imagens do IFF)
Um coletivo de voluntários formado por 60 professores oriundos do ensino superior do IFF, UFF e UENF, servidores do Campus Campos Centro e estudantes bolsistas. A missão: ajudar 30 estudantes inscritos no curso a conquistar uma vaga no ensino superior. O projeto integra o Edital nº 39 de março de 2017 proposto pela servidora e psicóloga do campus, Emanuela Nunes Sodré. Outros servidores da Coordenação de Apoio ao Estudante, do Registro Acadêmico, do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação e professores participam do coletivo, além do grupo de pesquisa PET (Programa de Ensino Tutorial) de Ciências da Natureza, coordenado pelo professor de física Wander Gomes Ney.
Na metodologia adotada para o curso, além das disciplinas de áreas como exatas e Ciências da natureza, entre outras, a proposta é trabalhar uma formação humana mais completa que leve o aluno a dar respostas a discussões temáticas propostas, como as que têm sido utilizadas, por exemplo, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Assim, um mesmo tema pode ser pensado pelo viés da Ciência de Natureza, Geografia, Biologia ou Ciências Ambientais. Uma das apostas fundamentais é considerar as vivências dos estudantes e as questões de cidadania nessa proposta de construção de saberes.
As aulas, iniciadas recentemente, acontecem de segunda à sexta-feira, das 13h30min às 17h30min, no Campus Campos Centro. Os estudantes são oriundos de escolas municipais e estaduais. Entre os voluntários, Iorhan Cherr, do sétimo período da Licenciatura em Geografia do IFFluminense destaca a importância de estudantes como ele conciliarem as trocas de conhecimento, mas também o envolvimento com a concepção do projeto e sua administração.
A esperança
Dois exemplos de esperança no curso Preparatório Popular Goitacá são os estudantes Bernardo Barcelos Bastos e Lucas de Oliveira. O primeiro conclui que faltou um pouco mais de conhecimento e prática em cálculo no vestibular passado. Já para seu amigo Lucas Oliveira, a pretensão de cursar Engenharia Elétrica no campus foi adiada por apenas dois pontos. "Estou pretendendo que o curso ajude para eu alcançar meu objetivo, no caso o vestibular", comenta Lucas.
Bernardo tem dificuldade também em português, sociologia e filosofia. Ele diz que veio "buscar o pré-vestibular por uma questão de auxilio, pelo fato de apresentar grande dificuldade em matemática. Um fato que interferiu bastante, o cálculo, porque passei para a segunda fase, mas por causa dessa dificuldade não consegui. Mas dessa vez vai ser possível!", diz Bernardo confiante. O estudante pretendo fazer engenharia de computação ou sistema de informação.