A felicidade que transborda em sorrisos e abraços e em fotos com a família e amigos durante a cerimônia de formatura dos cursos técnicos do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro, que aconteceu na noite desta quinta-feira, 6 de fevereiro, na Concha Acústica, é um misto de histórias já vividas e de sonhos ainda a serem conquistados.

 Ao vestir a beca e receber o certificado de conclusão, os estudantes vibram duas vezes: nas palavras e no olhar. E não é para menos, pois lembram das vezes em que pensaram em desistir, mas decidiram que o caminho da persistência é o único que poderá levar à conquista de um sonho. As histórias dos alunos provam como o ensino no IFF mudou a vida deles para melhor.

 Para Jhonatan de Araújo, agora técnico em Mecânica, a formatura tinha um gosto especial, porque tinha sido reprovado no Processo Seletivo por duas vezes até que se inscreveu em um sorteio de vagas. Agora, ele já planeja cursar Engenharia Elétrica.

 Esse curso para mim foi com muita luta. Eu tentei por duas vezes, mas não passei em nenhuma das duas. Eu estava terminando o curso no Senai de Eletrotécnica, quando um amigo me passou o link do sorteio e não dei muito crédito. Me inscrevi mesmo assim sem esperança nenhuma. Passando uns dois ou três meses eu recebi um e-mail dizendo que eu havia sido selecionado para vaga. Com muita luta eu cheguei até aqui. Pensei em desistir algumas vezes, mas minha família estava do meu lado me apoiando”, conta.

 Colega de turma de Jonathan, Lucas Queiroz destacou que as amizades foram fundamentais para concluir o curso e sonha ingressar no curso de Engenharia Mecânica. “Vem desde pequeno. Meus tios foram técnicos em Mecânica. É meu sonho a graduação e vou procurar fazer aqui no IFF. Persitir e continuar e se engajar em coisas novas”, disse.

 Já a trajetória de Evandro Alves Junior, técnico de Automação Industrial, ultrapassa o desempenho acadêmico e mostra como os projetos de monitoria podem agregar à vida do estudante.

Evandro Alves Junior, técnico em Automação Industrial, destacou que conseguiu vencer a timidez depois que foi monitor.

 “Todos os professores do curso são excepcionais e me fizeram querer continuar no curso. Porque sempre tem aquela recaída de será que eu desisto ou não? Mas, no final das contas, chegando aqui na reta final, o esforço valeu a pena. O IFF me proporcionou muitas coisas. Além das próprias bolsas, eu sou monitor do IFF e eu era um cara tímido. Quando passei a dar a monitoria, consegui criar intimidade com a turma e a me soltar mais e isso foi essencial e me ajudou na faculdade. Hoje eu estou fazendo Engenharia de Computação. Eu evoluí muito como pessoa por causa do IFF”, disse.

 Única mulher da turma de Mecânica Concomitante, Letícia Queiroz afirma que o ensino do IFF já abriu as portas do mercado de trabalho para ela, mas o que ela sonha alcançar é o doutorado.

 “Foi muito importante para mim. Abriu muitas áreas na minha vida. Hoje, eu trabalho na área e estou fazendo Engenharia Mecânica. Estou muito feliz hoje. Meu sonho é seguir na área e depois fazer mestrado e doutorado.”