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8 de Março
Conquistas e desafios para as mulheres são apontados em evento
O diretor-geral, Carlos Alberto Fernandes Henriques fez uma agradecimento às mulheres do campus "pela contribuição, pela participação, pela bondade, pelo amor que têm pela escola".
Servidoras e colaboradoras do Campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense deram uma pausa nas atividades para um momento de reflexão sobre a importância do Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira, 08 de março e, em seguida, participaram de um lanche oferecido pela gestão da unidade. O momento foi aberto com as boas-vindas e mensagem do diretor-geral, Carlos Alberto Fernandes Henriques e a participação de servidoras, que falaram sobre a data.
"Esse dia foi instituído pela luta das mulheres, pelo sofrimento que elas já tiveram no passado, mas é um dia, talvez, para a gente estar junto, para conversar, mas também refletir e pela nossa luta pelo espaço da mulher, seja na questão profissional, salarial, mas também vendo que isso é um processo e manter essa luta pela valorização das mulheres", disse o diretor, antes de passar a palavra às servidoras que quisessem se manifestar.
A diretora de Gestão de Pessoas do campus, Mônica Chagas, abriu a sequência de falas: "Eu acho muito importante essa reflexão de nós mulheres estarmos conquistando espaços, não só na luta, no discurso, mas no dia a dia e valorizar o trabalho da outra, de estar firme, segurando a mão uma da outra, para que, sempre, a gente seja respeitada, para que a gente passe isso para as gerações futuras. Eu me sinto muito feliz por estar representando as mulheres na gestão".
A servidora Gastiliane Ribeiro da Silva (Foto: Antonio Barros/Ascom).
A servidora Gastiliane Ribeiro da Silva, que entre outras atividades, já foi diretora de Gestão de Pessoas, também deixou sua reflexão: "Esse dia de hoje, que é um marco para todas nós, tem de ser um marco em todos os dias de nossas vidas. Dar parabéns a uma mulher é fácil, difícil é dizer pra ela que ela é mulher, que ela pode, que ela deve, que precisa, que tem a condição de se tornar representante - primeiro dela mesma e depois da classe a qual ela pertence".
A professora Juliana Tavares (Antonio Barros/Ascom).
A professora Juliana Tavares enfatizou os desafios sociais existentes, até mesmo no ambiente do IFF: "É necessário que a gente ocupe mais espaços e que os cargos de direção estejam mais ocupados (por mulheres), uma paridade maior, de homem e de mulher, pensar em um espaço mais acolhedor. Muitas vezes, o homem quando grita, ele é assertivo, mas quando a mulher grita é considerada como doida, ela é desqualificada. Então, repensar esse tipo de pensamento, que ainda está dentro de nós".