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Eleições IFF 2023

Eleito diretor-geral, Carlos Boynard fala em reestruturar diretorias e estreitar relações com empresas e prefeituras

por Vitor Carletti / Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 07/12/2023 18h32, última modificação 08/12/2023 13h20
Professor e atual diretor de Assistência Estudantil obteve 51,71% dos votos válidos e assume a direção-geral do IFF Campos. Centro em abril de 2024.
Eleição para diretor-geral do IFF Campos Centro

Carlos Boynard foi eleito diretor-geral do IFF Campos Centro com 51,71% dos votos válidos.Foto: Antonio Barros / Ascom Centro

 Carlos Boynard será o novo diretor-geral do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro. O professor do Curso de Licenciatura em Educação Física e atual diretor de Assistência Estudantil do campus foi eleito nesta quarta-feira, 6 de dezembro, por 51,71% dos votos válidos, e disputou o cargo contra a professora de História Luciana Costa que obteve 19,31% no pleito.

  Boynard assumirá a Direção-geral do IFF Campos Centro em abril de 2024 e ficará no cargo até 2028. Ele disse que está organizando uma reestruturação das diretorias.

 “É um processo que nossa escola amadurece a cada quatro anos e que ultimamente tem tido um envolvimento maior, onde as pessoas estão se colocando para que a comunidade faça suas escolhas. Fizemos uma campanha propositiva, com um Plano de Gestão construído coletivamente, onde toda a comunidade acadêmica colaborou. Estamos criando um novo organograma, com objetivo de dar modernidade e mobilidade às diretorias. Vamos traçar um perfil dos servidores que serão convidados, mas ainda não pensei em nomes”, disse.

  Boynard comentou como será a sua relação com o novo reitor eleitor do IFF, Victor Saraiva. “Tenho dito sempre que sou uma pessoa do diálogo, entendo ser a melhor forma de resolver os problemas ou pelo menos minimizá-los. Penso que se torna necessário um maior estreitamento das nossas relações, tanto com a Reitoria como demais unidades, aliás, temos que ter um relacionamento mais efetivo com setores produtivos, prefeituras, empresas da nossa região”, afirmou.

  A eleição para diretores-gerais e reitor do IFF é dividida por categorias em que professores, técnicos-administrativos (TAEs) e estudantes possuem cada segmento 1/3 dos votos válidos. Ou seja, independente do número de eleitores, na totalização, será feita a proporção que cada candidato teve em cada um desses três grupos. As eleições são paritárias, diferentes dos pleitos para Presidente da República, governadores e prefeitos em que o resultado final é a soma de cada voto depositado na urna.

 Boynard teve, no total, 1.687 votos. Destes, 161 foram dos técnicos-administrativos, 1.311 dos estudantes e 215 de professores. Já a candidata Luciana Costa foi escolhida por 1.141 eleitores dentre os quais 23 vieram dos TAEs, 999 de estudantes e 119 de professores.

  O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) cedeu urnas eletrônicas e apuração dos votos foi transmitida pelo canal do IFF no Youtube. Presidente da Comissão Eleitoral Local, Milton Batista Filho, disse que a eleição transcorreu dentro da normalidade democrática. “O registro de votantes foi feito com tranquilidade. O trâmite foi equilibrado e seguiu um leque de processos que a gente segue”, avaliou.

 

Luciana: respeito às opções democráticas de estudantes e servidores

  A candidata Luciana Costa disse que é preciso respeitar o resultado das urnas. “Todo processo eleitoral é um processo pedagógico para o exercício da cidadania. Numa instituição de educação como a nossa, o mais importante é mostrar, pelo exemplo, que política se faz com respeito, sem “fake news”, vitimismos ou ações populistas, sendo propositivos ao invés de atacar as propostas dos adversários e, acima de tudo, respeitando as opções democráticas dos estudantes e servidores, com a compreensão de que o espaço público não se confunde com o privado”, disse.

  Luciana avaliou que sua campanha pautou questões que considera fundamentais. “Neste processo, pautamos a permanência estudantil, a necessidade de universalização da alimentação, a transparência orçamentária e o orçamento participativo. E com isso cremos ter contribuído para que nossa comunidade ouse sonhar com um campus mais integrado, transparente, diverso e participativo.”