O Kart Elétrico é um dos projetos de pesquisa desenvolvidos no IFF Campus Campos Centro com plano de ser mostrado na Semana, mas principalmente visa treinar os integrantes da Equipe Goytacar e-Racing para a participação na Competição Fórmula SAE BRASIL em 2023, ainda sem data divulgada. O professor de Engenharia Mecânica e um dos orientadores do projeto, Lucas Martins, comenta: “O objetivo é consolidar a participação em desafios e torneios como uma cultura dentro do nosso campus. Eu particularmente considero essa competição a mais interessante que tem de construção de veículo nacional. O maior problema é que a construção do veículo é muito cara, então resolvemos iniciar o treinamento no protótipo do Kart Elétrico enquanto tentamos, de várias formas, angariar recursos e conseguir patrocínio”

   Com quatro meses de atividade no projeto ofertado pela Bolsa de Desenvolvimento Acadêmico e Apoio Tecnológico (DAAT), o veículo se encontra no estágio de construção. Segundo o orientador, a equipe já passou pela parte de estruturação, treinamento e familiarização dos bolsistas com a rotina do laboratório com o ambiente, e agora estão reestruturando o chassi cedido pelo professor Thiago Menezes, coordenador adjunto da Engenharia Mecânica, refazendo soldas e finalizando a suspensão do veículo.

   Semana do Saber - O projeto tem a participação de 35 alunos e os cursos principais são Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica, mas, por ser uma equipe grande com diversos departamentos, possui interdisciplinaridade com outras engenharias e cursos do Instituto. O cronograma geral aponta que a finalização da montagem da estrutura do carro será em setembro, concluindo a versão funcional do veículo com a pretensão de participar da Semana do Saber-Fazer-Saber, agendada para os dias 21, 22 e 23 de setembro. “Com as baterias, o Kart vai ter autonomia o suficiente para rodar, servindo de demonstração para o público e fomentando a cultura dos veículos elétricos, que são o futuro em diversos aspectos”, explica Lucas.

   Engenheiros - O integrante da equipe e aluno da Engenharia do Controle de Automação, Miguel Barcelos, comenta sobre sua expectativa geral em relação ao projeto: “Não tem como fugir muito do maior objetivo, que é obter conhecimento. Em um 'projeto de engenharia real' existem muitas nuances que nas aulas e no dia a dia comum na faculdade, a gente não obtém. Então, com esse projeto, nos tornamos engenheiros de verdade, aprendemos a ter a responsabilidade da profissão e obter o conhecimento em conjunto”.

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