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Estudantes de Eletrotécnica pesquisam o preconceito linguístico e mostram resultados
Estudantes exibem trabalhos ao lado da professora Andressa (Foto: Marina Wang/Núcleo de Imagens do IFF)
A professora Andressa explica que o trabalho foi elaborado tendo por base a leitura do livro "Preconceito Linguístico: o que é, como se faz" de Marcos Bagno. "Tal tema, além de ser de suma importância quando se almeja educar para o exercício da cidadania, também faz parte do conteúdo de Língua Portuguesa cobrado no ENEM, detalha ela.
- A campanha foi proposta por mim aos alunos baseada na constatação de que a maioria da população da cidade de Campos dos Goytacazes ignora que há razões sócio-histórico-culturais já explicadas pela Sociolinguística para as inúmeras formas de variação linguística encontradas no município disse a professora Andressa.
O trabalho foi dividido em três etapas realizadas ao longo do 2º Bimestre: Leitura individual do livro; Debate em sala de aula sobre os 8 mitos que confirmam a existência do Preconceito Linguístico em nosso país constatados empiricamente pelo autor, tais como "Português é muito difícil"; "As pessoas sem instrução falam tudo errado", entre outros;
Na etapa final houve a elaboração dos cartazes a partir da escolha de quatro mitos por grupo. As peças têm pequenos textos sobre os mitos. Cada grupo escolheu a formatação gráfica, as cores e a disposição dos elementos.
Finalizando, a professora destaca que "o preconceito linguístico é uma forma de preconceito social, pois inferioriza de imediato aquele que fala fora dos padrões gramaticais".
Comunicação Social do Campus Campos Centro