A Semana do Saber-Fazer-Saber apresenta em todas as suas edições novidades científicas e culturais para seus visitantes. Na 30ª edição, além dessa característica, os participantes tiveram a oportunidade de falar sobre seus projetos para os avaliadores dos trabalhos. Pela primeira vez, o evento premiou autores e participantes de projetos. O grupo de avaliadores, formado por 56 servidores docentes e administrativos visitou os cerca de 300 projetos e também esteve atento à Exposição Cultural-Artística e Performance Artística.

   Nessa última modalidade, os avaliadores premiaram o trabalho "Língua-jogos: o campistês em movimento", da professora Ana Poltronieri. Foram selecionados para premiação 11 projetos. A intenção é tornar permanente a avaliação e premiação de trabalhos. Para a professora Bárbara Martins Zaganelli, idealizadora do projeto Informantes da Ciência e também premiada com o projeto "Divulgação Científica e Educação Midiática no Ensino Médio", a premiação reforça a importância de iniciativas que dialogam diretamente com os desafios contemporâneos da educação e da democratização da informação. “Esses projetos traduzem o compromisso com uma ciência acessível, que ultrapassa os muros acadêmicos e chega ao público em linguagem clara e criativa”, destaca Bárbara.. 

    "Vejo que é uma validação dos nossos trabalhos, principalmente nessa primeira vez que teve essa questão de premiações de projetos da feira. Achei bem legal, interessante e estimulador e mostra pra gente, que é servidor, o quanto é bem visto um trabalho! Um trabalho oriundo de vários esforços", comenta a professora Suélly Lima dos Santos, premiada com o projeto "Telecom Sustentável: O Futuro da Tecnologia e do Meio Ambiente". O curso de Telecomunicações havia recebido da comunidade externa resíduos eletrônicos, como cabos, pilhas, baterias, impressoras, notebooks, computadores pra fazer o descarte e o projeto reflete sobre o impacto desses resíduos para o meio ambiente.

   "É muito gratificante a gente ter essa premiação que é um reconhecimento do nosso trabalho, uma parceria com a comunidade externa e, principalmente, os alunos explicando a comunidade durante esses três dias de feira mostrando a importância, a preocupação com o meio ambiente. Os resíduos eletrônicos têm produtos que prejudicam no nosso solo. Achei muito gratificante esse reconhecimento e fico também muito grata aos alunos que participaram e abraçaram essa ideia que é um projeto contínuo" 

    O professor André Peixoto, do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, teve seu trabalho "Luminárias com materiais alternativos" premiado. "Isso estimula ainda mais a participação e o engajamento dos servidores e estudantes nos projetos. Fiquei surpreso com a premiação, em meio a tantos projetos maravilhosos. Sou muito grato pelo empenho e dedicação dos estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, além de todos os nossos professores", comenta André.