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GESTÃO
IFF Campos Centro reestrutura setores e cria coordenações e uma diretoria
A gestão do IFF Campos Centro reestruturou setores responsáveis pelas áreas administrativa e pedagógica. Foto: Acervo/ Ascom Centro
A gestão do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro alterou nomes e atribuições de setores da unidade, criou uma diretoria, 16 coordenações e um Fórum de Gestores Acadêmicos e Administrativos. A nova estrutura organizacional passou a vigorar a partir de 24 de julho, data da publicação da portaria 411/2025 que reorganizou os setores do campus.
A nova organização atrelou a Direção-Geral a três diretorias: Acadêmica, Administração e Planejamento, além da Chefia de Gabinete e da Assessoria de Comunicação Social.
A Diretoria Acadêmica, única que foi criada, vai coordenar as atividades de três outras diretorias: de Ensino Básico e Profissional, de Ensino Superior das Licenciaturas e de Ensino Superior de Tecnologia e Bacharelados.
Com a reforma da estrutura organizacional da unidade, a Diretoria de Administração será responsável por gerenciar as atividades das Diretorias de Infraestrutura e Manutenção e de Tecnologia da Informação e Comunicação, além de orientar o trabalho das coordenações que fazem o trabalho financeiro, contábil e patrimonial.
A Diretoria de Planejamento vai supervisionar o trabalho de quatro diretorias: de Políticas Estudantis e Assistência à Comunidade Acadêmica, Gestão de Pessoas, Registro e Controle Acadêmico e de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão. O organograma completo pode ser acessado AQUI. Os nomes dos diretores estão na tabela abaixo.


A reestruturação criou 16 novas coordenações: Assuntos Institucionais, Processos, Sistemas Acadêmicos, Esportes e Qualidade de Vida, Cultura e Eventos, Relações Internacionais, Inovação, Núcleo Extensão Estúdio Dignifica, Contratos, Apoio ao Ensino da Educação Básica e Profissional, Apoio ao Ensino das Licenciaturas, Apoio ao Ensino de Tecnologia e Bacharelados, além das coordenações Pedagógica, Educação a Distância, Olimpíadas Científicas e Geral de Turno.
As coordenações são setores com atribuições mais específicas que auxiliam as diretorias nas variadas demandas do campus. Para o diretor-geral do IFF Campos Centro, Carlos Augusto Boynard, a reestruturação dará maior mobilidade nas ações administrativas e pedagógicas.
“A gente consegue conversar com as pessoas com uma maior presteza e temos respostas mais imediatas. E, também, por mais que a gente tenha três diretorias-chave, a gente conseguiu de uma forma geral criar algumas coordenações e descentralizar trabalhos. A maior prova que isso está dando certo é que hoje conseguimos desenvolver quase 70% do que a gente programou para quatro anos de gestão”, analisa.
Boynard deu entrevista para a Assessoria de Comunicação do IFF Campos Centro em que explica as mudanças e faz um balanço de um ano e quatro meses de gestão.
Portal do IFF — Qual o objetivo dessa reestruturação com três diretorias-chave que estão abrigando as demais? Por quê?
Carlos Augusto Boynard — Esse novo organograma foi pensado para que a gente pudesse dar uma mobilidade maior nas outras ações que a gente desenvolve. Por que outras ações? Você falou das três diretorias-chave. A elas são ligadas outras diretorias. A gente percebe que existe um afastamento natural, em um campus muito grande, 14 diretorias, a gente tinha dificuldade na execução, planeja-se bem, mas conversa-se pouco.
Essa necessidade partiu desde a gestão passada, mas não foi colocada em prática. Nesta gestão, a gente percebeu que era o momento, até porque a Reitoria faz uma movimentação nesse sentido de fazer uma reestruturação. E, para nós, foi muito significativo. Por quê? Porque a gente percebe claramente que as ações estão tendo uma mobilidade maior, uma resposta maior. A gente consegue conversar com as pessoas com uma maior presteza e temos respostas mais imediatas. E, também, por mais que a gente tenha três diretorias-chave, a gente conseguiu de uma forma geral criar algumas coordenações de descentralizar trabalhos. A maior prova que isso está dando certo é que hoje conseguimos desenvolver quase 70% do que a gente programou para quatro anos de gestão. Nós temos os indicadores e a percepção que conseguimos em um ano e quatro meses avançar muito. Isso só foi possível porque esse novo organograma está sendo colocado em prática.
Houve a criação de 15 novas coordenações. Por que elas foram necessárias?
Uma outra coisa importante que a gente fez valer a questão de algumas funções importantes. Vou dar um exemplo. Coordenação de turno. Nós temos três coordenadores de turno que trabalhavam como responsáveis pelo setor e que tinha comprometimento em relação ao seu trabalho, se doavam muito, mas não tinham a palavra final para resolver até por uma questão mesmo de nomenclatura. Hoje, eles têm acesso a uma FG-4 (função gratificada), que não é muito, mas é de responsabilidade. A gente quer crer que com isso, nós vamos avançar muito.
Estou citando coordenação de turno, mas posso falar de outros setores. O Celiff, historicamente, sempre foi merecedor. A gente tentou, num primeiro momento, contemplar coordenações que historicamente sempre desenvolveram bons trabalhos como outros desenvolvem, mas que nesse momento, estavam necessitadas de ter esse aporte de coordenador presente com uma carga horária maior inclusive. A partir do momento que você vira um FG, você precisa dar uma carga maior do aquela normalmente. A maior parte dos setores está flexibilizados, outros em PGD (Programa de Gestão e Desempenho). Acho que isso vai nos facilitar muito.
Vou aproveitar a oportunidade. Já tem um ano e quatro meses da atual gestão. O que vocês já conseguiram implementar que foi de benefício para o campus?
Um dado importante é nós melhorarmos as nossas relações pessoais na escola. A gente percebia que o campus teve um afastamento natural, até mesmo por essa questão do teletrabalho, com todo o respeito e de forma muito correta, nós definimos lá trás que alguns setores teriam de ser e estão sendo contemplados. Isso foi um avanço muito grande em um ano e quatro meses de gestão.
E não tem como não lembrar que isso parte muito do empenho dos servidores, porque eles são responsáveis diretamente por toda a estrutura da escola. Por mais que a gente ache que os alunos são importantes, os servidores são tão importantes quanto. Os nossos técnicos administrativos, os nossos docentes, eles são importantes nesse momento.
Acho que a gente pode avançar muito mais. Nós temos a possibilidade de contemplar os nossos servidores técnico-administrativos com o RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências). Eu acho isso importantíssimo. É um reconhecimento, sim! Nós estamos nos empenhando muito para isso possa acontecer quando for liberado e principalmente reconhecer. A gente precisa reconhecer os servidores desta Casa que trabalham muito! É uma construção coletiva. O sucesso da gestão (entre aspas) é o sucesso da Instituição como um todo. Estamos nos aproximando da nossa 30ª Semana do Saber-Fazer-Saber que é um evento grandioso. Vamos voltar com a nossa Caminhada [do Saber]. Nós temos feito coisas boas. Outra coisa que eu deveria pontuar é a reaproximação com órgãos de fomento, indústria off shore, com Porto do Açu. Estamos diretamente ligados a Petrobras e isso nos dá um prazer imenso, [porque] abre novas frentes. Estamos trazendo pra cá antigos parceiros que estavam afastados. Isso sempre para o benefício da comunidade acadêmica, principalmente os nossos estudantes.
E quais as principais dificuldades?
Não tem como não passar pela questão do orçamento. Cada vez eu percebo que ensino e orçamento caminham juntos. A nossa proposta sempre foi trabalhar o dinheiro dito “novo”. Dinheiro novo é a parceria, convênio e principalmente as emendas [parlamentares]. Fomos contemplados com duas emendas já devem estar chegando ao campus a qualquer momento. Temos a promessa de mais duas agora para o mês de agosto que vão nos ajudar muito. Não posso deixar de citar a Reitoria que sido parceira desde sempre e está nos ajudando muito com um problema que passa de mais de 20 anos, que é a questão da linha de incêndio. Por quê? Porque a linha de incêndio está extremamente ligada ao funcionamento da escola.
Hoje até 2028 nós temos a escola completamente segura e antes disso vamos complementar para que a gente possa, de uma vez por todas, não ter esses problemas toda vez que a gente quer fazer um grande evento. A parceria com a Reitoria foi fundamental, porque é um recurso muito alto, não fosse disponibilizado, através das emendas de bancada não teríamos condições de fazer.