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IFF Campus Campos Centro inicia semana dedicada ao combate à violência contra a mulher

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 20/03/2023 13h46, última modificação 21/03/2023 10h42
Primeira atividade já pode ser vista em painel montado em quadro de avisos, próximo ao Napnee.
Semana Escolar

O mural pode ser visto em quadro de avisos do corredor térreo do bloco A (Foto: Amanda Corrêa Campos/Ascom).

   A Semana Escolar de Combate á Violência Contra as Meninas e Mulheres, iniciada nesta segunda-feira, 20 de março, se estenderá até a sexta-feira, dia 24 de março com várias atividades organizadas pelo Núcleo de Gênero, Diversidade e Sexualidade (Nugedis) do IFF Campos Centro. Ela resulta da aplicação da lei nº 14.164, de 10 de junho 2021, que altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) para incluir conteúdos sobre prevenção no currículo da educação básica.

   A coordenadora do Nugedis, Ivanisy Amaral Capdeville, chama atenção para os dados "alarmantes" da violência contra meninas e mulheres no Brasil, contidos no relatório do 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre outras informações, o documento aponta aumento no registro de casos de lesão corporal dolosa - agressão que coloca em risco a vida da vítima.

   Aumento esse que também foi registrado no número de chamadas ao 190 para casos de violência doméstica e ameaças. Em 2021 foram 66.020 estupros no país, um aumento de 4,2% dos casos, sendo que 75,5% das vítimas eram vulneráveis, incapazes de consentir com o ato sexual e, ainda: 61,3% das vítimas de violência sexual tinham até 13 anos. "Esse detalhe da faixa etária reafirma nosso papel de informar e debater gênero na escola", observa Ivanisy.

   Adesão - O Núcleo organiza campanhas, pesquisas, debates e outras ações ao longo do ano visando envolver a comunidade do campus e também a externa. O propósito é o enfrentamento de atos como a perseguição e a violência psicológica que chegaram a quase a 30 mil casos no país em 2021. O Nugedis destaca: A mudança deste quadro é responsabilidade de todas as pessoas. Homens e mulheres precisam estar envolvidos na superação dessa cultura violenta em todas as instâncias, seja em casa, no trabalho, na política e, entre outros espaços, na escola.

   "Reiteramos, porém, que nenhuma atividade sozinha transforma ideias e comportamentos. Precisamos de adesão da comunidade acadêmica nas atividades, acolhimentos das vítimas de violação de direitos e responsabilização dos agressores. Para todas as meninas e mulheres desejamos paz, equidade, segurança e liberdade", enfatiza Ivanisy.

 Programação

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