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IFF integra Missão educacional da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA)

por Comunicação social do Campus Campos Centro publicado 12/05/2016 19h30, última modificação 12/05/2016 19h34
Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto e outros 15 representantes de cursos brasileiros estiveram na Finlândia e Inglaterra.
Campus de Arquitetura em Otaniemi , Universidade Aalto

Foto: Luciano Falcão

A missão teve como objetivo fazer um estudo de ambientes avançados de ensino, para posteriormente promover entre estudantes e professores brasileiros um debate a respeito. Os cursos de arquitetura e de urbanismo dos dois países europeus estão entre os mais importantes do mundo.

No caso filandês, discute-se atualmente, em que medida a área pode contribuir com o processo educacional. Participar dessa discussão é um dos saldos positivos da recente interação de arquitetos brasileiros com o meio acadêmico do país nórdico. Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo do IFFluminense, o professor Luciano Falcão foi um dos integrantes do grupo que passou uma semana em visita a campus universitários, escolas de arquitetura e em visitas guiadas a importantes espaços arquitetônicos.

Com muita informação, contatos feitos e pelo menos 1.500 fotos, em que registrou o que viu, Luciano prepara uma série de encontros com professores e estudantes de arquitetura do campus para trocar informações. “Tive uma impressão muito positiva e acho que não é algo tão distante do que temos aqui. Considerando nossas limitações, vejo que temos alguns avanços”, avalia.

Lá e cá – Luciano explica uma das diferenças entre os cursos:  “Lá a formação é diferente. Arquitetura é um curso e urbanismo é outro”. Outra percepção do professor e de seus colegas foi quanto a formação. Enquanto em instituições brasileiras ela acontece em cursos de bacharelado de cinco anos e por fim é apresentado um trabalho de conclusão, na Finlândia, os estudantes de arquitetura dedicam-se por três anos aos estudos (não envolvendo urbanismo) e passam por dois anos de especialização. Somente depois de trabalhar por três anos, podem se submeter a uma avaliação para, então, ter direito à habilitação.

Na Finlândia, turmas de arquitetura são integradas por estudantes de vários países, as aulas são ministradas em língua inglesa e disso resulta uma “arquitetura antenada com as demandas do mundo”, observa Luciano. Duas outras impressões são: a valorização da atividade profissional do arquiteto no país e o formato do ensino de arquitetura na estrutura filandesa – superior em equipamentos e espaços especializados. A visita aconteceu em meados de abril deste ano.

Comunicação Social do Campus Campos Centro