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Laboratório
LEIA EPT tem lançamento em evento internacional
A professora Camila Romero e o professor Jefferson Manhães na abertura do evento (Raphaella Cordeiro/Ascom).
O lançamento do Laboratório de Estudos da Inteligência Artificial (LEIA) no contexto da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) reuniu na tarde desta terça-feira, 16 de dezembro, parte significativa da comunidade do Instituto Federal Fluminense para ouvir e interagir com os convidados, os professores pesquisadores de Portugal Carlos Ramos (coordenador do Instituto Politécnico do Porto) e Goreti Marreiros (presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial). Como define o professor pesquisador Jefferson Manhães de Azevedo, à frente da iniciativa, o laboratório inicia suas discussões com a proposta de acolher a colaboração e a criação conjunta.
"O LEIA EPT nasce com um compromisso claro: pensar, pesquisar e aplicar a inteligência artificial a partir de uma iniciativa ética, inclusiva e centrada no humano. Mais que um laboratório tecnológico, o LEIA EPT é um espaço de diálogo, formação e criação coletiva que articula pesquisa, formação de professores, educação inclusiva, análise de políticas educacionais, desenvolvimento regional conectando a formação acadêmica regional aos debates nacionais e internacionais sobre o futuro da educação e do trabalho" - enfatizou Jefferson na abertura das reflexões que viriam a seguir.
Novo cenário - O novo espaço de pesquisa do Instituto Federal Fluminense também inicia seus trabalhos com ampla parceria, com diversos pesquisadores do Instituto e de outras instituições educacionais. Atenta ao momento, a gestão do IFF Campus Campos Centro integra a iniciativa. "É importante não só para o nosso campus mas para o Instituto. Acho que hoje damos um passo muito importante. Escutamos falar sobre a inteligência artificial, mas nós precisamos avançar nesse cenário" - enfatiza a professora Camila Romero, diretora de Diretoria de Planejamento do campus, que representou no evento o diretor-geral, Carlos Augusto Boynard. O diretor participava, no mesmo momento, da última reunião do ano do Colégio dos Dirigentes do IFF, o Coldir.
Para o professor Marcos Cruz, diretor de pesquisa do Instituto e representante do reitor do IFFluminense Victor Saraiva no evento, "estamos no limiar de uma inovação tecnológica que vai permear todos os setores e é muito importante que a nossa instituição pense isso".
A forma rápida e expandida da IA no cotidiano desafia a sociedade e a ciência, o que realça a importância de atentar ao fenômeno: "Hoje, de fato, não podemos pensar em tecnologia que não incorpore a inteligência artificial, não podemos pensar em nenhuma atividade que o ser humano tenha que não venha incorporada a inteligência artificial" - reflete o professor Carlos Ramos.
"A inteligência artificial não é algo recente e tem uma longa história (em 2026 fará 70 anos), como atinge a tantas pessoas e de forma tão abrangente é muito importante pensarmos nos aspectos sociais, éticos, nas implicações que a inteligência artificial tem", disse a professora Goreti sobre sua abordagem na discussão.
O evento foi transmitido e pode ser visto no canal do IFFluminense no Youtube. Veja AQUI.