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Prática de Jiu Jitsu traz qualidade de vida e conquistas para estudantes e servidores
O estudante Mateus e o professor Vanderlei (Raphaella Cordeiro).
No mezanino do Ginásio de Esportes Fernando Duncan duplas de jovens treinam no tatame com tal entrega que parece, a um observador de fora, que uma competição se aproxima. Esse comportamento explica as conquistas recentes com medalhas de prata e bronze em competições do segmento estudantil. A equipe Brasas Team tem apenas nove meses de atividades. "Parece que é pouca coisa, mas não é não! Numa instituição centenária, nunca teve a presença e a participação de equipes de luta", observa Vanderlei Quintanilha, servidor que abriu caminho para as artes marciais no campus agregando seu legado de inúmeras lutas e títulos no Brasil e fora do país.
O trabalho atraiu servidores, mas principalmente estudantes do ensino médio técnico e do ensino superior. São 45 inscritos que treinam diariamente no horário do almoço e no início do turno da noite. O estudante Matheus da Silva Freitas, do Curso de Sistemas de Computação, já tinha uma experiência anterior quando aderiu ao grupo. "Onde eu estava anteriormente, a equipe era fechada na academia e aqui é uma experiência muito nova. Estou gostando bastante de estar evoluindo cada vez mais". Mateus recebeu sua faixa roxa no Brasas, já que Vanderlei é habilitado para promover as graduações.
Interesse - Além do aprendizado gratuito, os estudantes atletas não precisam se deslocar para o Rio para fazer o exame de evolução na faixa. Aline Siqueira, licencianda de Educação Física, pôde fazer a transição em poucos meses e teve uma competição recente destacada por Vanderlei: "Eu me sinto muito lisonjeada! A faixa azul era uma meta sim, porém fiquei muito surpresa por ter vindo tão rápido! O Jiu Jitsu é uma das artes mais lindas que já fiz e poder ser faixa azul é muito gratificante. Agora é honrar a faixa, o Jiu Jitsu e a Brasa Campos", comemora ela.
Estão sempre chegando novos interessados, como Maria Luíza Barbosa Marques, estudante do Curso Técnico de Mecânica. Ela conheceu o projeto em julho, durante uma aula de dança. Achou interessante o trabalho e procurou informações com Vanderlei. "Fazia muito tempo que eu estava muito parada". Ela havia praticado antes Taekwondo e Muay Thai. "Jiu Jitsu é completamente diferente porque é luta agarrada, luta solta". A estudante atleta está empolgada. Na aula, soube pelo professor que deverá ganhar um grau.
Em 2020, o trabalho completará um ano e as expectativas são grandes, como explica o mestre: "Nossa previsão é melhorar a qualidade de nosso espaço - a Direção-Geral tem demonstrado interesse e apoio; buscar os lugares mais altos no pódio, tanto para o nível médio quanto para as atléticas e estimular cada vez mais os servidores à prática da arte marcial. Não necessariamente lutar, mas o exercício, a atividade física da luta. A luta em si é pesada, é cansativa, pode promover algum desconforto, mas a ginástica da luta é muito importante para a qualidade espiritual, mental e física de nossos servidores", avalia Vanderlei.