Gerações de estudantes lidam mal com a matemática, vista como disciplina difícil. Para ajudar a melhorar o quadro, em que o Brasil ocupa os últimos lugares em desempenho na matéria, o Instituto Federal Fluminense e a Secretaria de Educação de Campos dos Goytacazes celebraram um convênio em outubro do ano passado. A ideia é permitir que neste início de ano letivo ações pedagógicas sejam postas em prática. 

 Na quinta-feira, 05/02, as professoras Lilian Nasser, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Edite Resende Vieira, do Colégio Pedro II, ministraram palestras e debateram questões ligadas ao ensino de matemática. Mediada pela coordenadora do Curso de Licenciatura em Matemática do IFFluminense, Mônica Souto, a iniciativa é uma das atividades iniciais previstas no projeto Fábrica de Matemática, fruto da parceria entre o Instituto e a Prefeitura de Campos dos Goytacazes. 

  (O reitor Luiz Augusto Caldas abriu os trabalhos)

   Entre os objetivos da Fábrica está a concretização da aprendizagem significativa, em que ao contrário de decorar fórmulas e suas eventuais aplicações, estudantes entendam os raciocínios e os enunciados passando a dar conta de questões problematizadas a partir de contextos diversos. Materiais concretos produzidos para auxiliar no domínio da parte subjetiva de teoremas, por exemplo, estão entre os 'produtos' a serem trabalhados. 

(Alguns dos materiais concretos para o trabalho em sala de aula)

(Postado em 06/02/2015)      

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