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Professores do IFF Campos Centro querem criar um museu ferroviário
A professora Fátima Pereira Gomes (puxando o sino) e parceiros do projeto apresentado na 27ª Semana do Saber Fazer Saber (Foto: Raphaella Cordeiro/Ascom).
Campos dos Goytacazes, que é uma cidade demasiadamente histórica, teve sua primeira ferrovia inaugurada em 1873. Hoje, no século XXI, a preservação dessas memórias passadas se fazem necessárias e são pensadas por professores, servidores e engenheiros do IFF campus Campos Centro e do município.
A Coordenadora do curso de Estradas do campus, Fátima Pereira Gomes, junto com o Engenheiro e guardião de peças históricas do setor ferroviário, professor Ronaldo Mansur, tem o intuito de ressuscitar um espaço dedicado às memórias ferroviárias da cidade. Na parceria estão, entre outros, o professor aposentado do IFF Nylson Macedo, a servidora aposentada Márcia Rodrigues, além do coordenador do curso de pós-graduação em arquitetura, Sérgio Rafael.
Na Semana do Saber-Fazer-Saber, realizada em outubro, por exemplo, Fátima e parceiros desenvolveram um projeto, junto com a turma da pós-graduação, na disciplina de Mobilidade, que está totalmente interligado à ideia final de um museu, iniciando um trabalho de retomada histórica.
Núcleo - A professora Fátima Gomes começou essa proposta ao visitar as peças guardadas por Ronaldo Mansur, que é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e guarda materiais como móveis, fotos, sinos, relógios e outros - tendo, inclusive, o cuidado de restaurar muitas coisas. Atualmente, a antiga Estação Ferroviária de Campos tem várias salas ocupadas pela Secretaria de Educação de Campos dos Goytacazes.
Por isso, a meta é uma parceria com a secretaria. No térreo do prédio, ao lado da entrada da estação, chegou a funcionar o Núcleo Histórico da Divisão Operacional Campos - dedicado à memória da ferrovia na região abrangida pela antiga Superintendência da Rede Ferroviária Federal em Campos. O Núcleo foi inaugurado no dia 27 de março de 1985, no período em que o professor Nylson Macedo era o superintendente.
Atualmente, a comunidade pode e tem apoiado com assinaturas no abaixo-assinado, que se iniciou presencialmente na Semana do Saber-Fazer-Saber e se estendeu para um virtual. A professora Fátima Gomes destaca a importância da preservação da história ferroviária. “Temos a expectativa que isso se realize, porque temos as peças e temos a boa vontade das pessoas que estão com as peças”.
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