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Projeto idealizado no IFF estimula atividade esportiva e estudos

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 06/03/2020 12h20, última modificação 06/03/2020 12h35
Entrando em seu quarto ano de atividades, A Grande Sacada do Vôlei de Praia é também incentivo para ingressar no IFF.
A Sacada do Vôlei

Duplas e professores participantes do projeto em momento de premiação (Divulgação).

A Grande Sacada do Vôlei de Praia foi criado em 2017 no Campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF) como Projeto de Extensão. Atualmente, em parceria com a Fundação Municipal do Esporte e a Sicoob Fluminense, o projeto atende em seis núcleos situados em Campos dos Goytacazes. Além do que aprendem nas quadras de areia, as crianças, adolescentes e jovens têm aulas para formação de cidadania em três planos: noções básicas de educação ambiental/sustentabilidade, educação financeira e cooperativismo. A iniciativa fechou o ano de 2019 contando mais de 300 atendimentos.

Pela dinâmica do projeto, os participantes podem entrar ainda na fase da educação básica e prosseguir até a graduação. Coordenador voluntário, o professor de Educação Física do Instituto Federal Fluminense (IFF) Edson Marcos Barreto Filho destaca que na origem, o projeto visava conciliar vôlei e o ingresso como aluno do IFF, o que vem apresentando resultados.  

 Um exemplo é o estudante Thomas Duarte Lenoir, 23 anos, integrante da primeira turma do projeto. Ele cursa o 10º período do Curso de Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação, oferecido no Campus Campos Centro do IFF  : "O esporte eu continuo praticando até hoje. Além disso, consegui uma bolsa para a faculdade de Engenharia Mecânica no Icesensa (9º período) devido ao esporte. Na primeira graduação, o esporte ajudou bastante devido à ajuda de custo, porque a Bolsa Atleta (oferecida no IFF) ajudou bastante no início da faculdade".  

Thiago Bernardo Vieira, 17 anos, aluno do primeiro ano do Curso Técnico Integrado de Edificações comenta sobre um ponto essencial cobrado dos participantes: "É aquelo negócio, se a gente não tem nota boa não pode treinar. Então, com certeza a gente tem de estudar". Outra questão é o desenvolvimento esportivo propriamente: "Eu não tinha base nenhuma de voleibol e com o projeto consegui jogar até o estadual representando o projeto", observa Thiago. 

Ariana Moraes Santos é mãe de Erian Moraes, 17 anos, estudante do ensino médio na Escola Estadual Liceu de Humanidade de Campos. Para ela, o projeto "é um divisor de águas" na vida familiar. "Através do projeto ele mudou de postura, de atitude, evoluiu muito. Ele era muito introspectivo. Mudou também a questão comportamental, ele se comunica mais. É um pouco mais dedicado aos estudos, concentração, tudo!  A evolução foi muito benéfica"!