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PÓS-GRADUAÇÃO
Projeto do doutorado em recursos hídricos recebe R$ 90 mil e vai comprar dois drones
Os drones Dji Mavic 2 Pro estão sendo licitados.Foto: Divulgação
O projeto de pesquisa "Soluções para Agricultura de Precisão com Uso de Tecnologia e Modelagem Computacional na Região Norte e Noroeste Fluminense", vinculado ao Curso de Doutorado Profissional em Modelagem e Tecnologia para Meio Ambiente Aplicadas em Recursos Hídricos (AmbHidro), foi aprovado no edital de Apoio ao Empreendedorismo Inovador com Foco na Economia 4.0 e recebeu R$ 90 mil em investimentos.
O valor será empregado na compra de dois drones (aeronaves não tripuladas que fazem imagens de forma remota), computadores e no pagamento de 10 bolsas para desenvolver a pesquisa que fará levantamentos aéreos da agricultura do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, segundo o coordenador do doutorado e do projeto Jader Lugon.
"Esse projeto é uma parceria com o professor Vicente Oliveira. Estamos comprando dois drones e uma câmera especial e computadores para fazer levantamentos na agricultura. Os equipamentos serão ainda licitados", explica.
O edital da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC), contemplou 60 projetos nas área da agricultura, indústria e serviços.
"No nosso projeto, estamos contando com a participação voluntária de alunos de mestrado e doutorado do IFF. Nossa meta é a criação de uma startup (empresa de soluções tecnológicas) com a participação de alunos em todos os níveis (técnico, graduação, mestrado e doutorado). Estamos começando a organizar a empresa, mas o projeto é de 2 anos", adianta.
Outros investimentos
Jader destaca também que o doutorado foi contemplado em edital da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) que permitirá ao programa de pós-graduação investir mais R$ 50 mil.
"Nós estaremos comprando insumos para laboratório e também cobrir despesas para trabalhos de campo dos alunos. O recurso tem previsão de cobrir despesas durante dois anos", disse.