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Resíduos de Rodovias
Projeto inovador de Concreto entra em nova fase
O professor pesquisador André Destefani durante a apresentação na Arteris de resultados da pesquisa (Foto: Divulgação).
O projeto, iniciado em 2024 em fase laboratorial, entra agora em uma etapa mais avançada: a produção piloto em escala industrial. Ele tem como objetivo principal reaproveitar resíduos do fresamento de pavimentos asfálticos para a fabricação de concreto, com especificações técnicas voltadas para obras viárias. A proposta também abrange uma análise minuciosa do ciclo de vida do material e das emissões de dióxido de carbano (CO₂) durante todo o processo produtivo, visando à redução de impactos ambientais em comparação ao concreto tradicional.
Na quarta-feira, 23 de julho, o professor André Destefani, coordenador do projeto, esteve na sede da Arteris Fluminense para a apresentação dos resultados alcançados até o momento da pesquisa "Concreto Fresado Arteris: Tecnologia e Propriedades", iniciativa que propõe uma nova abordagem sustentável para a construção civil. O projeto "entra em uma nova fase importante e inovadora que é a produção piloto em uma escala industrial e sua aplicabilidade em obras da rodovia administrada pela Arteris Fluminense", explica André. O trecho sob concessão da empresa na BR-101 situa-se entre os municípios de Campos dos Goytacazes e Niterói.
A Arteris Fluminense sinaliza com essa parceria um passo importante em direção à sustentabilidade nas rodovias brasileiras, promovendo inovação e responsabilidade ambiental no setor da infraestrutura. Para o diretor-executivo da Arteris Fluminense, Álisson Freire, esse é um dos pontos promissores do projeto. "A gente quer que isso seja aplicado de fato na indústria, na rodovia, na iniciativa privada. Traga algo diferente, sustentável, e que o custo seja também um benefício do projeto", ressaltou ele quando esteve no IFF Campus Campos Centro para conhecer o laboratório e a equipe coordenada pelo professor André.
