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Redes sociais atrapalham desenvolvimento de alunos, diz pesquisa
Para 62% dos entrevistados, o uso excessivo das redes sociais atrapalha o desempenho escolar.Fotos: Rakenny Braga
O uso excessivo das redes sociais atrapalha o desenvolvimento dos alunos em sala de aula. É o que aponta a pesquisa “Liberdade ou aprisionamento: um estudo sobre como o uso das redes sociais afeta o desempenho escolar dos alunos". O trabalho é um dos 52 projetos de extensão que fazem parte da I Mostra de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Campos Centro que irá até sexta-feira, dia 12 de julho.
Coordenadora da pesquisa, a professora de Inglês do IFF Campos Centro Giselle Gomes disse que 108 alunos e alunas, de 13 a 18 anos, do Centro Educacional Municipal do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar de Campos (Cemstiac), responderam a questionamentos sobre como usam as redes sociais.
Para 62% dos alunos entrevistados, o tempo conectado às redes sociais atrapalha no rendimento escolar. “Muitos ficam com fone de ouvido assistindo às aulas, ouvindo música. E assim aquela informação não se retém a longo prazo. Quando você pega as perguntas voltadas para a parte do ensino, (como) com qual finalidade usa as redes sociais, 41% dizem que é para lazer ou entretenimento. Apenas 11% declararam usar para estudo”, afirmou.
Sono - A sonolência é campeã de reclamações por parte dos alunos e considerada uma barreira para o desempenho escolar satisfatório para 28% dos entrevistados. O sono na hora errada tem a ver com o número de horas que o estudante usa as redes sociais.
Quando perguntados sobre “qual a frequência você dorme menos do que deveria porque ficou usando a internet?", 45% responderam a opção “às vezes” e 19% marcaram que “sempre”. A pesquisa revela que 75% dos jovens entrevistados usam as redes sociais todos os dias da semana.
Giselle disse que a ideia da pesquisa partiu do cenário atual em que o professor compete com as notificações que chegam aos smartphones. “Durante a aula, os alunos estão se comunicando. A socialização está dentro dos grupos de WhatsApp”, afirma.