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Servidores do IFF em viagem de bicicleta

por admin publicado 05/06/2014 10h35, última modificação 15/12/2017 13h48
Praticantes do Cicloturismo, servidor administrativo e professor integram grupo que percorrerá mais de 400 quilômetros entre cidades de Campos/RJ e Ouro Preto/MG.

O feriadão de Corpus Christi vai ser de muita pedalada para o grupo integrado por dois servidores do Instituto Federal Fluminense e outros seis cicloturistas. Eles enfrentarão, em quatro dias devidamente planejados, o desafio de percorrer os 407 quilômetros em rota para bicicleta, entre Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e Ouro Preto, em Minas Gerais. Sempre subindo, principalmente no território mineiro, a turma enfrentará altitudes de 160 a 1400 metros acima do nível do mar.

Os oito são integrantes do “Pedaleiros”, coletivo dedicado ao cicloturismo, que na formação integral pode chegar a 18 amantes da bicicleta. “O difícil é juntar todos” reconhece Tarcisio Gomes de Carvalho, 58, servidor do campus Campos Centro.

Servidores pedaleiros

Tarcísio (primeiro à direita) e Gustavo (colete laranja) na viagem mais recente dos Pedaleiros, a Guarapari. 

Tarcísio une o prazer de pedalar às necessidades de manutenção de seu coração testado por um enfarte ocorrido em 2007. Sua resposta para o susto são as viagens de bicicleta, iniciadas em março do mesmo ano, na região de serra de Campos dos Goytacazes. No IFF, é respeitado como pedaleiro que tem no currículo viagens a São Paulo, Cabo Frio e circuitos de pedal nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A etapa inicial da empreitada a Ouro Preto compreende o trecho Campos-Muriaé, totalizando 160 quilômetros e uma altitude situada entre 160 a 200 metros acima do nível do mar. Um contraste e tanto, considerando a baixa altitude de Campos dos Goytacazes, em relação ao mar.

- Muriaé é uma situação chave no nosso planejamento porque tem os outros trechos que demandam tempo – comenta Tarcísio, referindo-se às montanhas mineiras com grandes subidas. Para uma elevação de 600 metros, os ciclistas costumam levar horas pedalando em marcha lenta. Todo o corpo participa do esforço.

Para o condicionamento, os “Pedaleiros”, mesmo os que não poderão fazer a viagem, participam de treinamentos alternando circuitos locais de curta e longa extensão. Curto, no caso dessa turma, pode ser um pedal de uns 100 quilômetros ou mais.

As viagens são realizadas durante o dia, com pedalada entre 07h e 17h, respeitando paradas para alimentação e descanso. Divulgar os benefícios do ciclismo para a saúde e o prazer de viajar de bicicleta estão entre os objetivos. Para ajudar, o grupo conseguiu apoio da Sicoob Cred Rio Norte, sediada em Campos.

 

Ciclo passeio em família

 

Uma das possibilidades do cicloturismo é a integração, não apenas entre os ciclistas participantes, mas também com suas famílias. No caso da viagem para Ouro Preto, é dessa forma que acontecerá.

Um ônibus de turismo levará rodas reservas e outros equipamentos das bicicletas, além de bagagens e suplementos. Os energéticos são lembrados pelo professor Gustavo Menezes, 42, do campus Guarus, como estratégicos para as jornadas. O condicionamento está no ponto: “O grupo está melhorando bastante, está ficando muito interessante. Eu estava até preocupado com um ou outro, mas agora está bem”, comenta Gustavo.

Gustavo leciona física e mecânica – na área de indústria. No ciclismo, pedala desde os 14 anos tendo feito vários percursos com média de 750 quilômetros, percorridos em seis dias. Um deles foi a Ribeirão Pires (no estado de São Paulo), junto a Tarcísio. 

(Postado em 05/06/2014)