O setor médico do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro capacitou um grupo de servidores efetivos e terceirizados em treinamento de primeiros socorros. O curso aconteceu nesta quarta e quinta-feira, 2 e 3 de julho, nos auditórios Miguel Ramalho e Reginaldo Rangel.

 Coordenadora do setor médico do campus, a enfermeira Letycia Sardinha, em cerca de duas horas de curso, desenvolveu com os participantes a parte teórica dos primeiros socorros e depois demonstrou como proceder em casos de parada cardiorrespiratória (PCR), engasgo e manobras de desengasgo, hemorragia externa, convulsão, intoxicação por inalação ou ingestão de substância tóxica e acidentes com animais peçonhentos.

 Na aula prática, a enfermeira ensinou como utilizar o desfibrilador, aparelho fundamental para reanimar uma vítima de parada cardiorrespiratória, e a técnica de massagem cardíaca. Letycia destacou que a capacitação poderá salvar vidas, uma vez que no campus há um trânsito intenso de estudantes e da comunidade externa.

 “Eu acho que todo mundo da escola precisa estar treinado em primeiros socorros e precisa saber operar o DEA (desfibrilador externo automático). O máximo possível de pessoas. A gente não sabe em que local ou bloco que vai acontecer alguma emergência. Quanto mais pessoas treinadas, maiores são as chances de a vítima ser prontamente atendida. E tempo, numa parada cardíaca, no momento dos primeiros socorros, significa sobrevida e chances maiores de recuperação da vítima”, explica.

 O diretor-geral do IFF Campos Centro, Carlos Augusto Boynard, fez uma fala inicial antes de começar o curso e disse que o desfibrilador do campus encontra-se na Direção-Geral e que outros aparelhos estão sendo providenciados.

 Professor de Artes e regente da Orquestra de Violões Victor Matos destacou a importância do envolvimento da comunidade do campus com o conhecimento sobre os primeiros socorros.

 “Foi uma oportunidade muito rica. A enfermeira Letycia trouxe informações importantes para toda a comunidade. A gente não espera o momento em que uma situação dessa possa ocorrer. Acredito que todos deveriam passar por esse treinamento para que a gente se sinta um pouco mais capacitado em um momento de urgência e imprevisibilidade e poder ajudar o estudante ou um outro colega de trabalho que venha estar passando por uma situação de risco de vida como a de parada cardiorrespiratória com o uso do equipamento do DEA”, afirma.