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Teatro Siminino planeja apresentação de fim de ano
Crianças e bolsistas do projeto em atividade na área externa do Campus Campos Centro (Letícia Cunha).
Contaminação de animais, hectares da Amazônia queimados e manchas de óleo em praias nordestinas traduzem a fragilidade do meio ambiente nos últimos meses. Este panorama serviu de inspiração para a escolha do tema da apresentação feita pelo Teatro Siminino.
– A gente está percebendo que a natureza tá ficando muito poluída e a água limpa cada vez mais rara, então precisamos ajudar, fazer uma denúncia aqui. Todas as crianças estão gostando do tema – justifica Maria Cristina, de 7 anos.
Bolsistas do projeto reuniram-se no estacionamento do campus Campos Centro para aflorar a sensibilidade e criatividade dos pequenos: “Trouxemos eles pra cá para conhecerem as áreas de natureza aqui da instituição e terem esse contato fora de ambientes urbanizados um pouco. Sentirem o ar circulando, os pássaros ao redor, o cheiro de natureza, para que eles tenham experiência sensorial a transmitir na atividade”, conta Quélen Walter, licencianda em Teatro.
Uma roda de conversa é feita após os grupos das crianças pensarem, em conjunto, quais personagens querem ser e como será a narrativa. “Gostamos disso, porque a gente discute e aprende coisas na troca de ideias”, diz Maria Cristina.
Enfrentamentos – Em agosto desse ano, o projeto encarou dificuldades em relação às bolsas devido ao contingenciamento financeiro feito pelo Ministério da Educação (MEC): “Quem já estava como bolsista, passou a ser voluntário. Maria Siqueira (professora responsável pelo projeto) abriu edital de bolsistas voluntários a fim de estender a oportunidade para quem está no começo do curso, visando trabalhar no polo fixo do projeto que abrirá no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaad). Agora tem voluntários do 1° e 2° período conosco”, afirma Tainá Manhães, licencianda do 4° período de Teatro.
A bolsista compartilha que há pretensão a ofertar aulas para as crianças com deficiência vindas do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps I). “Eles conseguiram transporte pela Prefeitura que vão trazê-los para terem aulas do projeto nas quintas.”