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Visita Técnica
TOCA e Saravá visitam o Centro de Teatro do Oprimido no Rio de Janeiro
Uma das atividades desenvolvidas durante a visita técnica (Foto: Divulgação)
O Projeto de pesquisa e extensão TOCA (Teatro do Oprimido em Campos dos Goytacazes), juntamente com o Projeto de pesquisa e Extensão Coletivo Artístico Saravá, ambos do Curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal Fluminense campus Campos Centro, realizaram uma visita técnica ao Museu da Maré e ao Centro de Teatro do Oprimido (CTO-Rio), no último final de semana (28 e 29 de maio de 2022), na cidade do Rio de Janeiro.
O objetivo dessa atividade foi o de estreitar a relação entre estudantes do Curso de Licenciatura em Teatro do IFF e o CTO-Rio, referência mundial na multiplicação da metodologia do Teatro do Oprimido. A visita ao Museu da Maré proporcionou aos estudantes, o intercâmbio com jovens moradores da comunidade do Viradouro, em Niterói, e que constituem um dos coletivos artísticos apoiados pelo CTO-Rio.
A organização da visita partiu da parceria estabelecida desde 2020 entre o TOCA e o CTO-Rio, que visa a construção de ações comuns entre os parceiros, de modo a promover a ampliação e a multiplicação do Teatro do Oprimido na região do norte fluminense.
O projeto TOCA, coordenado pelo professor Mateus Gonçalves, conta com a participação dos bolsistas Ariane Marins de Figueiredo da Conceição, Bruno Feitosa Mesquita, Rogério da Silva Peixoto Filho e também com os voluntários Gabriel do Espírito Santo Marícimo , Julia Magalhães de Mattos e Rachell Goret Rosa Batista. O projeto Coletivo Artístico Saravá, coordenado pela professora Alissan Maria da Silva, tem como participantes os bolsistas Gabriel do Espírito Santo Marícimo, Michelle Nascimento Ribeiro Franco Martins e a voluntária Raynan de Souza Aguilar. A visita técnica também foi composta pelos estudantes inscritos na disciplina de Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Teatro IV, ministrada pelo professor Mateus Gonçalves.
Durante a visita, constituída de uma programação intensa de 10h, foram desenvolvidas práticas das diferentes técnicas do Teatro do Oprimido. Estudantes bolsistas e voluntários participantes dos dois projetos de pesquisa e extensão tiveram contato com coletivos artísticos com os quais o CTO-Rio atua, no território em que executam suas ações - assim, puderam ampliar as aprendizagens sobre a metodologia e construir diferentes focos de pesquisa. "A metodologia do Teatro do Oprimido é potente no que se refere à discussão e ao debate de temas sociais polêmicos. A reflexão de temas importantes, principalmente no momento atual, é bastante relevante, uma vez que os estudantes têm uma outra realidade a enfrentar nessa retomada das atividades presenciais, superada a fase mais aguda da pandemia que ainda vivemos", diz Mateus Gonçalves.