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Alunos utilizam inteligência artificial para fazer arte em aula de Matemática no IFF Itaperuna

por Comunicação Social do Campus Itaperuna publicado 20/12/2019 17h22, última modificação 20/12/2019 19h03
A tarefa teve o objetivo de usar algoritmos para transformar desenhos previamente escolhidos pelos alunos em um conjunto de fios traçados em linha sobre uma circunferência de madeira com 144 pontos.
Arte com Inteligência Artificial

Alunos apresentam o resultado do trabalho de arte com algoritmo

Uma avaliação aplicada à turma de 2º ano do Curso Técnico Integrado em Informática do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Itaperuna fez com que os alunos utilizassem ferramentas de inteligência artificial para criar trabalhos de arte, dentro das aulas de Matemática. A apresentação das produções aconteceu nesta sexta-feira (20/12).

A tarefa foi proposta pelo professor Ramalho Garbelini, com o objetivo de usar algoritmos — por meio de linguagens de programação da Informática — para transformar desenhos previamente escolhidos pelos alunos em um conjunto de fios traçados em linha sobre uma circunferência de madeira com 144 pontos. O resultado do trabalho, nem um pouco simples, foi motivo de orgulho para os alunos.

"Levamos nove horas trabalhando direto para conseguir ligar os pontos com a linha e fazer a nossa figura, que é um panda. Foram, ao todo 1.800 traçadas de linha sobre a base com 144 pregos. Deu muito trabalho, mas gostamos bastante de fazer. O que achei mais interessante foi a imagem se formando a partir da ordem dos traçados que tínhamos que dar com um único fio", contou a aluna Debora Mendes, de 17 anos.

Segundo o professor Ramalho, a ideia de aplicar a tarefa de arte com algoritmos para os alunos do Curso Técnico em Informática surgiu como forma de trabalhar conceitos de trigonometria de uma maneira diferenciada e com o uso de conceitos muito usados na área de formação profissional deles.

"Eles usaram programas de computador para transformar desenhos em pontos que foram ligados por fio, formando as imagens através do contraste. Os trabalhos, em geral, ficaram muito bons. Essa foi uma primeira experiência, que quero repetir no ano que vem, de forma ainda mais aprimorada. O resultado é muito positivo, com uma estética bacana e efeitos bem legais", disse o professor.