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Abertura do AfroIFF com grupo Identidade Preta lota auditório e levanta a plateia no IFF Maricá
O projeto Identidade Preta se apresentou no auditório do IFF Maricá
Música, dança, bate-papo e muitos sorrisos num auditório lotado de estudantes marcaram nesta sexta-feira, 22 de novembro, a abertura do AfroIFF 2024, evento do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Avançado Maricá em celebração ao Dia da Consciência Negra.
A atração do dia foi o projeto Identidade Preta, um braço cultural da Unegro Maricá, que trouxe para o palco do campus um grupo composto por 20 integrantes, entre percussionistas e dançarinas, levantando a plateia ao som de ritmos da cultura afro-brasileira.
“É um dia muito especial para nós aqui no IFF e que está proporcionando essa importante consciência cultural por meio da música”, contou a estudante Ana Julia Bezerra, do 2º ano do Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente, que já é experiente no assunto: ela toca instrumentos de percussão, como atabaque, desde bem nova e já chegou a ministrar uma oficina na Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura do IFF, em 2023.
Ao som das batidas e melodias entoadas pelo Identidade Preta, estudantes e servidores do campus participaram de uma grande roda, onde seguiram os passos das quatro dançarinas do grupo, entre elas a pequena Mariáh, de apenas 8 anos.
“A dança já vem de berço, ela adora”, contou a mãe da menina, Fabiane Ribeiro.
O AfroIFF é um evento organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do IFF Maricá e, este ano, debate o tema “Afroempreendedorismo e Negritude”.
“É um prazer imenso poder dar início ao AfroIFF 2024 com a parceria da nossa comunidade escolar e de nossos convidados, que são representantes de muita gente que vem lutando ao longo de centenas de anos. A maioria de nós só está aqui hoje porque muitos lutaram ao longo da história. E a luta continua!”, destacou a coordenadora do Neabi, Catarina Efraim.
Segundo Nilceia Nascimento, diretora da Unegro Maricá, o projeto Identidade Preta nasceu justamente da necessidade de ampliar o acesso a esse resgate da cultura, saberes e fazeres ancestrais.
“Pudemos sentir aqui entre os estudantes o sentimento de pertencimento e o quanto ficaram à vontade de participar. Esse é o maior objetivo do nosso projeto”, destacou a diretora da Unegro.
A programação do AfroIFF segue neste sábado letivo de 23 de novembro, com um café comunitário, às 8h, seguido da mesa-redonda “Afroempreendedorismo e Negritude”.