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Alunos do IFF Maricá fazem ‘caça’ a microrganismos em objetos de uso do dia a dia para experimento de Biologia

por Ana Paula Viana, da Comunicação Social do Campus Maricá publicado 18/11/2025 19h49, última modificação 18/11/2025 19h50
Atividade em laboratório teve o objetivo de mostrar que fungos, bactérias, protozoários e vírus estão a solta por aí, e o quanto cuidados de higiene básica são fundamentais na rotina diária.
Aula de microbiologia no IFF Maricá

Celulares foram um dos principais alvos da experiência.

Celulares, óculos, garrafinhas de água e até um terço não escaparam, nesta segunda e terça-feira, dias 17 e 18 de novembro, de uma caçada minuciosa a microrganismos, promovida durante as aulas de Biologia das turmas de 3º ano do Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal Fluminense (IFF) Maricá.

A missão foi dada pela professora das turmas, Paula Vieira, com a ideia de mostrar aos estudantes que fungos, bactérias, protozoários e vírus estão a solta por aí, e o quanto cuidados de higiene básica são fundamentais na rotina diária.

“Foi uma aula prática de microbiologia em que coletamos amostras em objetos pessoais, partes do corpo, como as mãos, e diferentes pontos do campus, como cozinha banheiro, laboratório e bebedouro”, explica Paula Vieira.

E a professora já adianta que vem muita surpresa por aí:

“No banheiro, todos imaginam que vão encontrar microrganismos. Mas já dei uma dica para eles: o celular é tão sujo ou, dependendo, até mais sujo do que um vaso sanitário. Isso porque o carregamos pra cima pra baixo. O objetivo dessa aula é,  justamente, que eles percebam que os protozoários, vírus, bactérias e fungos estão em toda parte e como é importante estar sempre atento aos cuidados com a higiene”, alerta.

As amostras foram depositadas num meio de cultura preparado pela técnica de laboratório Keila Carallo e ficarão guardadas por 15 dias, para dar tempo dos microrganismos crescerem. Em seguida, passarão por análise em laboratório, pelas turmas, para que sejam observadas diferenças de quantidade, forma e tipo das amostras coletadas em cada local.

Expectativa com resultado de amostras dos celulares

Matheus Pires, da 3B de Edificações conta ter ficado surpreso, antes mesmo de ver o resultado, com as possibilidades do que será descoberto em cada amostra.

“Achei muito interessante porque, na sala de aula, a gente muitas vezes não percebe o quanto tudo isso faz parte da nossa realidade. Com o experimento no laboratório, a gente está vendo na prática como as bactérias, fungos e tudo mais contaminam nosso ambiente”,  afirma o estudante.

Aluna da 3A de Edificações, Laura conta estar na expectativa pela análise da coleta feita nos aparelhos celulares.

“Estou ansiosa para ver as amostras feitas nos telefones e nas nossas mãos. Acho que vamos ficar um pouquinho enojados com o resultado”, diz a estudante, que afirma ainda ter gostado muito de participar da experiência: “a aula foi bastante dinâmica, e é muito legal ter esse contato com o laboratório, participando de experimentos que costumava ver pela internet”.