Após 15 dias de expectativa, a análise das amostras coletadas durante a “caçada a microrganismos”, promovida na disciplina de Biologia do 3º ano do Curso Técnico Integrado em Edificações do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Maricá, já tem um veredito.

Celulares, óculos, garrafinhas de água, boca, banheiro… Para desgosto dos alunos, o resultado do exame em laboratório revelou que nenhum dos itens e espaços investigados estava livre do ataque de seres invisíveis como fungos, bactérias ou protozoários.

E pior: justamente os aparelhos celulares, tão presentes e necessários na rotina deles, apareceram entre os itens com maior concentração de microrganismos do experimento.

“Mas ninguém precisa ficar tão  assustado, porque resultados como esse são esperados. E o mais importante: não é necessariamente a quantidade de microorganismos encontrados em cada amostra que revela o maior perigo e, sim, se aquela espécie presente é um patógeno, ou seja, se pode realmente desencadear uma doença”, explica a professora de Biologia das turmas, Paula Vieira.

Ainda de acordo com a docente, o grande objetivo da atividade foi mostrar aos alunos, de forma prática, como os microorganismos estão presentes na rotina de cada um, em diferentes proporções e espécies. 

”Foi uma atividade muito produtiva. Agora, eles podem compreender melhor a importância dos bons hábitos de higiene no dia a dia”, destaca.

A coleta das amostras foi realizada pelos alunos nos dias 17 e 18 de novembro, com o material preservado nas chamadas placas de Petri para a análise nesta segunda e terça-feira, dias 1º e 2 de dezembro. Os estudantes puderam ainda utilizar microscópios e lupa para analisar a presença de protozoários em coletas de musgos feitas em áreas mais úmidas do campus. Saiba mais sobre como foi a coleta em http://s.iff.edu.br/vpNHBW.