Uma das principais produtoras de vacinas do mundo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, foi palco de uma visita técnica sobre prevenção de desastres biológicos voltada a alunos de diferentes turmas dos Cursos Técnicos em Edificações e Meio Ambiente do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Avançado Maricá na manhã desta terça-feira, 29 de outubro.

A atividade envolveu 26 estudantes, sob coordenação da professora Elane Carvalho, como parte da mobilização promovida no campus por meio da campanha #AprenderParaPrevenir, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), instituição de pesquisa vinculada ao Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovações (MCTI).

"Essa foi uma visita técnica muito importante, como parte da mobilização em nosso campus da campanha 2024 do Cemaden Educação, que trata da prevenção a desastres biológicos, como a pandemia da Covid-19 que vivemos recentemente. E a FioCruz tem um papel fundamental nesse sentido, como maior produtora de vacinas em nivel nacional e também por ser um templo do conhecimento e da divulgação científica", destacou a professora Elane Carvalho.

Durante a visita técnica, o grupo esteve no Museu da Vida Fiocruz, recebeu informações sobre o papel das vacinas na sociedade e participou da esquete teatral "É o fim da picada!", em que foram abordados temas relacionados a doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

"Foi uma experiência única e muito rica, onde eu vi claramente a junção da ciência e a arte. A visita foi em dois espaços diferentes e cada um deles era rico em informação de forma lúdica e participativa. |Eu espero que outras turmas tenham a oportunidade de conhecer o Museu da Vida", ressaltou a estudante do 3º ano do Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente Daphiny Brangel Freitas.

A visita técnica fez parte ainda de uma parceria do IFF Maricá com a Frente Parlamentar de Vacinação da FioCruz, em que diferentes turmas do campus estão recebendo oficinas sobre a importância da vacinação como um ato de cidadania pessoal e coletivo e como forma de proteção e prevenção contra os maiores riscos à saúde global.

"Iniciamos na última quarta-feira (23/10) essas oficinas, com duas turmas nossas. E vamos fazer um trabalho de grafite urbano como forma de memorial de lugares afetados por desastres no município de Maricá”, contou a professora Elane.