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Mesa redonda aborda o tema Mulher
O evento, destinado aos estudantes dos 1° e 2° anos do Curso Técnico Integrado em Edificações (Eixo-Infraestrutura) do campus Avançado Maricá, trouxe como reflexão o papel da mulher no mercado de trabalho e nas lutas e conquistas femininas nos últimos setenta anos. A ação faz parte do Projeto Integrador – multidisciplinar – que tem, como uma das suas quatro linhas de pesquisa, "Mulheres - Ciência e o Mundo da Edificação".
As palestrantes Miriam Fernandes Xavier Dias, professora de Engenharia do IFFluminense, e a arquiteta maricaense Kissila Karla Santiago contribuíram com suas experiências profissionais relatando os desafios que permeiam suas áreas de atuação. Abordaram, ainda, a formação dos profissionais de Arquitetura e Engenharia como, por exemplo, a alta carga horária exigida nos cursos técnicos e nas universidades, a quantidade de disciplinas técnicas e a forte predominância da área de exatas, que solicitam muita dedicação por parte dos alunos.
Miriam e Kíssila relataram, também, alguns problemas frequentes enfrentados por jovens mulheres ao ingressarem no mercado de trabalho, tais como o assédio e o preconceito presentes no momento de uma entrevista de emprego ou de estágio.
A mesa redonda foi mediada pelas professoras do campus Avançado Maricá, Fernanda Rabelo e Daniela Garcia Bueno. Ao final da exposição das palestrantes, as perguntas feitas pelos alunos giraram em torno de várias questões. Entre elas, a importância da disciplina de História da Arte e da Arquitetura para o curso de Edificações e a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos.
A professora Daniela acredita que "com base nesses diálogos, os nossos alunos perceberam que, para se tornarem bons profissionais, é preciso mais do que dedicação e vontade para vencer os desafios que virão”, afirma. “Um bom profissional é persistente, comprometido e deve se manter atualizado sempre, mas também deve estar atento a algumas questões sociais e lutar contra injustiças. Por que um homem e uma mulher que ocupam o mesmo cargo e executam as mesmas tarefas ganham salários diferentes? Isso não deveria acontecer!", ressalta Daniela.
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(Publicada em: 04/05/15)
— registrado em: Mesa Redonda