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Polo de Inovação realiza pedido de patente de Estação Meteorológica Aerotransportável
Protótipo funcional e definitivo da EMA durante teste realizado no Polo de Inovação
O Polo de Inovação Campos dos Goytacazes (PICG) do IFFluminense – Embrapii realizou seu primeiro pedido de patente, referente à criação da Estação Meteorológica Aerotransportável (EMA), desenvolvida pelo Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais (CRSEA).
A EMA consiste em um dispositivo para obtenção de dados meteorológicos da velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar em alturas de até 120 metros para a avaliação de condições atmosféricas, objetivando a instalação de torre conversora de energia do vento em energia elétrica.
“A invenção é capaz de registrar os dados meteorológicos a partir da elevação realizada por drones, fornecendo parâmetros que auxiliam na avaliação atmosférica. Além disso, ela é capaz de armazenar dados em dispositivos com sistema operacional Android, como os smartphones, por exemplo”, destaca William Vianna, professor do Curso de Engenharia de Controle e Automação do Campus Campos Centro e coordenador do CRSEA.
A construção da EMA atendeu a um pedido do professor José Carlos Mendonça, do setor de Agrometeorologia, do Laboratório de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que utilizará o equipamento em pesquisas para determinar o potencial eólico de determinadas regiões do Brasil, para uso de energia renovável. O protótipo funcional e definitivo da Estação Meteorológica Aeroespacial foi testado e entregue ao professor Mendonça no dia 07 de junho, pela equipe do Polo de Inovação.
William Vianna, que desenvolveu o projeto junto aos estudantes João Mothé e Caio Peixoto, ressalta, ainda, que há torres anemométricas que medem estes parâmetros atmosféricos, mas não possuem mobilidade e têm um custo elevado.
“O protótipo da EMA foi desenvolvido com peso de 190g e dimensões de 250mm por 60mm de diâmetro, sendo capaz de ser transportada por drones de pequenas cargas sem grandes prejuízos para a autonomia da bateria e vida útil dos drones. A prova de conceito foi realizada em dezembro do ano passado e, aproximadamente, seis meses depois, entregamos o protótipo funcional já com o pedido de patente”, destaca William.
O professor José Carlos Mendonça destacou o trabalho da equipe do Polo de Inovação. “Achar essa equipe foi um presente. Eles têm um potencial para desenvolver estes equipamentos que nós não temos. A ideia é que essa parceria evolua para que a gente gere novos produtos e tecnologias para o Brasil, utilizando a experiência destes profissionais com o nosso instrumental e experiência na área de meteorologia agrícola”, afirma o pesquisador da Uenf.