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Um passo a frente em políticas estudantis
Com o objetivo de gerir e acompanhar a implantação das políticas estudantis dentro do Instituto Federal Fluminense, a Diretoria de Políticas Estudantis vem desenvolvendo tarefas importantes que envolvem o encaminhamento e aprovação do Programa de Assistência Estudantil do IFF, a criação de um Programa voltado para as Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas, a recomposição das equipes de assistência estudantil nos campi, a implantação de Comissões com o objetivo de diagnosticar a situação acadêmica dos estudantes e propor ações que fortaleçam a permanência e a integralização curricular dos mesmos, entre outras.
“Esse conjunto de programas é que dará corpo a uma política de atenção à formação integral do estudante, um tema que demanda dedicação, tempo e uma equipe própria para pensar e formular serviços, identificar as necessidades e integrar as ações em todo o Instituto”, analisa o assistente social e diretor de Políticas Estudantis, Jonis Manhães Sales Felippe.
A política de atenção à formação integral do estudante vem sendo discutida pelos servidores do IFF desde 2012, tendo a frente o Fórum de Assistentes Sociais (FASIFF). Um dos objetivos é regulamentar o programa de Assistência Estudantil do IFFluminense, que normatiza ações visando o acesso, a permanência e a conclusão do curso, por meio de benefícios e serviços voltados prioritariamente para os estudantes com renda per capita de até um salário mínimo e meio. O programa foi aprovado no Colégio de Dirigentes em 15 de abril e no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CENPE) em 26 de outubro de 2015.
“Neste momento em que o programa foi aprovado e está sendo implantado nos campi, a Diretoria de Políticas Estudantis cumpre o papel de uniformizar os serviços e pensar ações que abarquem todas as unidades, mas compreendendo suas especificidades. Estamos trabalhando para montar equipes de referência em todos os campi (com assistente social, psicólogo, pedagogo ou TAE e assistente ou auxíliar administrativo), principalmente nas novas unidades, de forma a apoiar a construção e oferta dos serviços”, explica.
A Diretoria está acompanhando de perto esse processo de implantação, visitando os campi, identificando necessidades e divulgando o programa. Também está sendo realizado um trabalho de identificação do perfil dos estudantes para analisar as ações e se as mesmas estão atendendo às demandas.
“Também estamos incentivando a realização do acompanhamento pedagógico dos bolsistas, com levantamentos semestrais das notas e frequências. Esse trabalho já é realizado no campus Campos Centro, mas pretendemos ampliar para todos os campi, pois ajuda a traçar estratégias de permanência, de monitoria e de orientação às famílias”, acrescenta Jonis.
Foi este trabalho, inclusive, que ajudou a identificar que os bolsistas de iniciação profissional acumulavam os maiores índices de reprovação em todo o IFF, com taxa de 26% quando a taxa geral de reprovação da instituição é de 17%. Esse trabalho respaldou uma das alterações trazidas pelo Programa de Assistência Estudantil com a substituição da Bolsa de Iniciação Profissional pela Bolsa Permanência IFF, nos mesmos moldes da Bolsa Permanência MEC: um subsídio financeiro mensal fornecido aos estudantes, conforme matéria publicada no Portal do IFF em julho/2015 (Leia AQUI).
“No caso da Bolsa Permanência, a contrapartida do trabalho foi substituída pela contrapartida acadêmica. O Programa também propõe que as Bolsas de Apoio e Desenvolvimento Tecnológico assumam caráter acadêmico com vinculação ao desenvolvimento de projetos relacionados ao curso do estudante e não a tarefas administrativas, uma garantia de que o bolsista poderá exercer suas atividades, seus estudos, participar de eventos e seminários, visto que a bolsa deve contribuir para a sua formação”, explica.
Jonis esclarece, ainda, que o programa enfatiza o aspecto do acompanhamento dos alunos – com levantamentos semestrais, reuniões e processos seletivos anuais. Um dos próximos passos previstos é realizar levantamento do índice de rendimento dos cursos para traçar estratégias macro e ações coletivas, visando sempre o acesso, a permanência e a conclusão do curso, objetivos que sustentam a política de formação integral do estudante e o Plano Nacional de Assistência Estudantil (Decreto 7.234/2010).
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(Publicada em: 01/12/15)
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