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COMBATE À COVID-19

Bomba de álcool em gel é fabricada com garrafa PET e baixo custo

por Vitor Carletti / Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 26/02/2021 10h46, última modificação 26/02/2021 10h46
O equipamento, que se tornou essencial para higienizar as mãos e frear a contaminação do coronavírus, foi desenvolvido pelo professor Robson Martins.
Bomba de álcool em gel com garrafa PET é desenvolvida pelo IFF Campos Centro

A garrafa PET funciona como reservatório de álcool em gel.Foto: Divulgação

     O descarte inadequado das garrafas PET pode entupir bueiros e potencializar alagamentos em tempos de chuvas torrenciais. Mas elas que são vistas como vilãs da poluição pelos ambientalistas podem assumir o papel de protagonistas no combate ao coronavírus.

     A união entre sustentabilidade e prevenção à Covid-19 estimulou o diretor de Infraestrutura e professor do Curso Técnico de Automação Industrial do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro Robson Martins a fabricar uma bomba de álcool em gel que utiliza uma garrafa de plástico como reservatório do produto que é essencial para higienizar as mãos.

    O equipamento desenvolvido pelo IFF Campos Centro tem custo estimado em R$ 50 e permite um tempo maior para reposição do álcool em gel, conforme explica o diretor. As bombas de álcool em gel têm sido utilizadas nas portas de supermercados, lojas e edifícios.

    "Com o acionamento do pedal é feita uma força numa garrafa PET, que funciona como elemento elástico propulsor, aumentando a pressão no sistema interno e deslocando o álcool em gel para saída, através de uma válvula unidirecional, que nesse momento se abre e ao mesmo tempo fecha a válvula unidirecional de entrada."

    E prossegue com a explicação: "Ao desacionar o pedal, a garrafa PET retorna a sua posição inicial resultando numa diminuição da pressão no sistema interno, admitindo mais álcool em gel pela válvula de entrada, que nesse momento se abre e ao mesmo tempo fecha a válvula de saída. Mantendo o volume no sistema disponível para o próximo ciclo. Esse movimento alternativo gera um deslocamento do álcool do seu reservatório de 5 litros para a saída do álcool em gel para ser aplicado nas mãos dos usuários. O reservatório de cinco litros permite um maior tempo para reposição do álcool em gel.", detalha.

    Robson disse que o equipamento será utilizado nas dependências do campus quando as atividades presenciais retornarem, o que ainda não tem data definida para acontecer.