A equipe de robótica Goytaborgs, formada por estudantes das engenharias do Instituto Federal Fluminense Campus Campos Centro, venceu uma batalha de robôs promovida pelo Rio Innovation Week, realizada entre os dias 3 e 6 de outubro, no Rio de Janeiro.

  Os futuros engenheiros agora preparam as máquinas, controladas por controle remoto, para competir na National Havoc Robot League, que vai acontecer na cidade de Norwalk, nos Estados Unidos, em 2024.

  O Rio Innovation Week aconteceu no Pier Mauá e reuniu, nos quatro dias, mais de 125 mil pessoas, de acordo com informações da organização, entre expositores, palestrantes, universidades, starups e empresas de tecnologias da informação.

  A Goytaborgs venceu a batalha na categoria em que os robôs pesam 150g. O coordenador da equipe Revair Lourenço afirma que os estudantes do IFF Campos Centro participam de batalhas em São Paulo e Minas Gerais.

  “Participamos da categoria de 150g e de 1,3kg. Na categoria de 1,3kg, nós ficamos em 2º colocado e na de 150g nós ficamos em 1º e 2º lugares. Estávamos competindo com equipes da UFRJ, Uerj e outras três (universidades) particulares além do Cefet. Foi um bom destaque da equipe, porque conseguimos o 1º e 2º lugares em uma categoria e 2º na outra”, avalia.

  Revair disse que a próxima competição será nos Estados Unidos entre fevereiro e março de 2024. A equipe participou de um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e conseguiu financiamento para a viagem dos integrantes.

  “Neste edital, a gente colocou uma competição chamada NHRL (National Havoc Robot League) que acontece na cidade de Norwalk. É uma hora depois de Nova York. Nesta competição, a gente vai competir na categoria de robô de 1,3kg, de 5,4kg e 13,5kg. Essa de 5kg e 13kg são categorias que a gente nunca fez. Vamos fazer exclusivamente para esta competição. Vamos estar representando o Brasil e estamos com muita expectativa”, disse.

  Capacitação para o trabalho — A batalha de robôs é uma experiência para o estudante descobrir soluções para os problemas de sistemas elétricos e computacionais e de automação das máquinas, segundo Revair.

  “É o momento em que o aluno coloca em prática muito de teoria que ele vê e vai além, porque, quando se está em sala de aula, ou até fazendo uma experiência em laboratório, tudo já é previsível. O aluno que participa disso pega uma segurança muito grande. Segurança a ponto de, quando ele for fazer uma entrevista de emprego, ele começa a contar a sua experiência dentro da equipe, ele passa uma segurança muito grande para quem está o entrevistando. O resultado disso é que a gente tem muitos alunos que passaram pela equipe e arrumaram vaga com uma certa facilidade no mercado”, afirma.