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Estudantes conquistam ouro e prata na OMIF 2021

por Paula Vigneron/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 11/11/2021 14h21, última modificação 11/11/2021 18h54
Guilherme Willemen e Gabriel Vieira são alunos do ensino técnico integrado ao médio
OMIF 2021

O estudante Guilherme Willemen conquistou a medalha de ouro na edição 2021 da OMIF.

   Dois estudantes do campus Campos Centro conquistaram medalhas na Olimpíada de Matemática das Instituições Federais (OMIF) 2021. Guilherme Willemen e Gabriel Vieira, ambos alunos do ensino técnico integrado ao médio, receberam ouro e prata, respectivamente, nesta edição da competição. A preparação para a OMIF ficou a cargo do professor de matemática e coordenador de olimpíada no campus, Cleuber Silva, que reafirmou a importância da conquista não apenas para a trajetória acadêmica dos jovens, mas também para o Instituto Federal Fluminense.

   A prova da Olimpíada de Matemática das Instituições Federais foi realizada no dia 19 de setembro e os resultados foram divulgados, em uma cerimônia virtual, no dia 24 de outubro. Medalhista de ouro da edição, Guilherme Willemen, que tem 18 anos e cursa eletrotécnica, afirmou que a conquista do prêmio foi marcante. Ele relatou que o resultado da OMIF é fruto de anos de estudo e dedicação à matemática, ciência que o atrai desde o ensino fundamental.

   — Quando eu penso na medalha de ouro na OMIF como uma conquista individual, eu fico sem reação, como em um estado de êxtase em face de um feito surpreendente. Mas, quando penso nessa conquista como ela realmente é, ou seja, uma soma do esforço e colaboração de vários professores de matemática, física e química e da ajuda dos livros, o resultado da qualidade que tem a educação pública, eu só consigo ser grato pelas oportunidades que tive enquanto estudante — destacou.

   Oportunidades - Também aluno do terceiro ano, Gabriel Vieira cursa automação industrial. Ele contou que o interesse por olimpíadas de matemática surgiu quando entrou no IFF. A primeira medalha de Gabriel veio nesta edição da OMIF. O jovem falou sobre a necessidade de mais alunos participarem de olimpíadas científicas. Ele lembrou que, além da aquisição de conhecimentos em diversas áreas, os eventos abrem caminho no mundo acadêmico.

   — Para mim, ainda falta adesão dos alunos. O que eu vejo é que muitos não fazem a prova por medo de reprovar. Mas não precisa pagar nada para fazer e não é complicado ter acesso a material de estudo e aos professores. Muitos alunos não sabem as vantagens de ser medalhistas — afirmou.

A opinião de Gabriel é partilhada pelo professor Cleuber Silva, que assumiu a coordenação em meio à pandemia, no ano passado.

   — Qualquer olimpíada científica faz você se desenvolver em outras áreas. Tenho ex-alunos que foram estudar fora do Brasil por terem feito olimpíada e obtido êxito. Ou seja, além de o aluno se dar bem nas competições, ele ganha currículo para um possível pleito em universidades estrangeiras — disse.

   Este ano, 22 estudantes do campus Centro participaram da OMIF. Mesmo com o distanciamento, a preparação dos alunos não foi prejudicada. Foram ministradas aulas para o grupo e, por meio das redes sociais, o professor tirava dúvidas e ajudava no encaminhamento dos estudos.

   — Quando vemos um resultado como esse, diante de tantos contextos difíceis, isso é uma luz que faz a gente querer mais, e eu fico cada vez mais motivado. A importância de ter alunos medalhistas é que coloca o campus no mapa da excelência de ensino. Se a proposta é ensino público de qualidade, meu papel como servidor é fazer isso valer a pena — disse, ressaltando como fundamental o apoio dos gestores do IFF ao trabalho e à conquista dos estudantes.