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Estudantes de Teatro têm o campus como base para criação e apresentação cênica
A professora Monica Mesquita e alguns dos seus alunos (Foto: Divulgação de Sabrina Aguiar/Facebook)
Sala de aula, teoria disponível em livros ou apresentada por professores, aulas de campo. Recursos presentes em muitos cursos de graduação e mesmo nos tecnológicos. Mas no curso de teatro, o ambiente, as pessoas, o jeito de cada um e o jeitão dos grupos, tudo pode contribuir para as composições que licenciandos realizam em seus exercícios cênicos.
Na noite de quinta-feira, 07/04, foi a vez de o público do campus ver o que colegas do terceiro período da licenciatura apresentariam no palco do Auditório Cristina Bastos. A missão dos estudantes era incorporar a loucura, tendo como base referencial a atuação naturalista preconizada na obra do ator, escritor e pedagogo russo Constantin Stanislávski.
Em seu método, o russo defendia uma forte intimidade entre ator/personagem e um teatro que fizesse eficiente comunicação com o público. A professora da licenciatura oferecida no Campus Campos Centro, Monica Mesquita, explica que “o resultado do processo (empreendido pelos alunos) é avaliado na forma de apresentação cênica”.
Para os estudantes é uma oportunidade de vivenciar o contato com o palco, a boca de cena, a coxia, cortinas, a platéia e tantos outros elementos da arte teatral. Monica chama atenção para a possibilidade que essas atividades do curso têm de formação de platéia, em um país onde grande parcela da população não conhece teatro.
Na noite anterior, quarta-feira, foi a vez de os estudantes envolverem-se com o texto do Bertolt Brechet no Resultado de Processo Cênico. A fotógrafa e estudante do terceiro período, Sabrina Aguiar, divulgou em sua página no Facebook imagem e impressões pessoais após a atividade:
"Gostaria de agradecer à professora Monica Mesquita, responsável pelo componente curricular Atuação Teatral II, pelos ensinamentos e por acreditar nas potencialidades individuais de cada licenciando. Amei experienciar cada momento desse processo de Galileu Galilei de Brecht".
O alemão, que além do teatro se dedicou à poesia, é um dos nomes importantes na história dessa arte no século vinte e autor fundamental no aprendizado de estudantes e artistas teatrais.