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Paródias musicais

Estudantes provam que "a química e a arte podem conversar" gerando facilidades

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 08/05/2018 18h27, última modificação 11/05/2018 19h51
Resultado de estudos monográficos de aluna da Licenciatura em Ciências da Natureza (Química) foram apresentados em exercício cênico musical.
Musicalizando a Química

Estudantes encenam uma das seis esquetes (Fotos: Raphaella Cordeiro/Comunicação Social)

Auditório cheio e plateia se divertindo muito com músicas criativas. No conteúdo, muitos conceitos de Química, disciplina que,  juntamente com Física e Matemática, costuma ser vista como difícil por estudantes do ensino médio. Mas nas paródias produzidas em 2017 pelos estudantes do 2º ano do Curso Integrado de Informática (hoje alunos do 3ºano)  tudo ficou mais acessível. 

Algo percebido pela estudante do Curso Popular Goitacá, Vitória Barreto do Nascimento Araújo: "Achei muito interessante porque olhando (a teoria de química) parece ser chato, mas assim faz as pessoas terem vontade de aprender mais". 

O espetáculo químico/musical foi concebido com seis blocos de esquetes em que os estudantes se revezaram reproduzindo cenas do cotidiano, como a mãe que prepara o Toddynho da filha, porém com o detalhe de haver mais achocolatado que leite: "a densidade do leite crescerá/ pois muito Toddy/ minha mãe colocou/ a solução saturou", cantam/explicam os estudantes. 

A estudante Simone Rangel da Silva Pinto também chama atenção para o formato diferente adotado no trabalho de Fabíola e seus alunos. "As vezes a gente canta sem perceber a letra, mas assim prende a sua atenção de uma maneira mais fácil. Acho muito válido. Tem coisas que a música traz e a aula não. Então, acho que  é mais interativo, mais dinâmico, mais legal, mais interessante". 

As 10 esquetes são divertidas, curtas e várias vezes levaram a plateia a explosões de riso e interações. Ao final, a estudante Fabíola Nascimento recebeu homenagens dos alunos e disse ter realizado um sonho. A criatividade da licencianda emocionou seus professores e marcou os estudantes que participaram ao longo de 2017, como resume Iago de Ávila: "Acho que é um ato transformador na vida de cada um que teve essa experiência".   

A professora de didática do Instituto, Christiane Menezes, assistiu a apresentação e  analisou sua importância.

- Achei muito surpreendente o trabalho da professora. A gente precisa investir nessas metodologias, nesse trabalho de contextualização em que você aproxima o conteúdo, o conhecimento sistematizado da realidade do aluno, daquilo que o aluno vivencia. Esse é um grande esforço que a gente precisa, enquanto professor, cada vez mais se empenhar em fazer. Se a gente tentar se aproximar da realidade do aluno, daquilo que ele conhece, que é o que foi realizado aqui através da paródia, as músicas que ele ouve, que fazem parte da realidade em que ele vive, acho que a gente já tem 80% do aprendizado garantido.