A Coordenação  do  Núcleo  de Atendimento às Pessoas com  Necessidades  Específicas (Napnee) recebeu nesta terça-feira, 15 de abril, a visita de docentes e da coordenação do Núcleo de Ações Inclusivas (NAI) do Campus Muriaé do Instituto Federal do Sudeste de Minas. Este ano, a instituição  está recebendo pela primeira vez um aluno cego. Sem experiência para esse atendimento, a coordenação do NAI recorreu ao Napnee. A experiência com o atendimento de alunos com necessidades específicas e a estrutura do Laboratório Didático de Práticas inclusivas vai servir de referência para a ampliação dos serviços na unidade mineira. A coordenadora do NAI, Nara Faria Silva Marques explicou que o Campos Centro "está no dia a dia com os alunos e ampliou nossa forma de ver" - referindo-se à estrutura necessária para o acompanhamento dos cerca de 43 estudantes que necessitam de ações inclusivas em seu campus. 

   Também participaram da visita duas pedagogas e seis professores das áreas de informática, química, matemática e história. A coordenadora do Napnee, a professora Sirley Brandão explicou ao grupo como o trabalho é realizado no IFF Campus Campos Centro e conduziu os educadores ao Laboratório de Práticas Inclusivas. Ele é equipado com impressora 3D, impressora para Braille, computador adaptado e diversos objetos produzidos para oferecer a estudantes cegos noções, por exemplo, de geometria, volume, textura e formas. O campus também tem profissionais formados em Língua Brasileira de Sinais (Libras) que acompanham os surdos, além de servidores do Napnee capacitados para atender a alunos cegos.

   O campus Muriaé do Instituto mineiro tem cerca de 900 alunos e oferece cursos técnicos integrados ao ensino médio e graduações. Para Sirley, a a visita dos colegas de Minas ao Núcleo do IFF Campos Centro atesta a qualidade do trabalho realizado pela equipe.