A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) selecionou equipes estudantis participantes em Projetos de Base Tecnológica para Competições de Caráter Educacional para ganharem apoio financeiro durante o desenvolvimento. De 30 propostas aprovadas, 3 projetos são oriundos do campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense.

O edital tem a finalidade de apoiar projetos que viabilizam a aplicabilidade de conhecimentos teóricos pelos estudantes na execução de projetos práticos, com a finalidade de participarem de competições focadas nas novas tecnologias, inovação ou empreendedorismo. Depois do período de vigência dos projetos, os materiais construídos serão parte do acervo do IFF.

David Vasconcelos Corrêa da Silva, coordenador do projeto “EMBARCANDO: Ensinando princípios de sistemas embarcados para construir robôs de competição” – que concorre a uma vaga na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) – demonstrou alegria com a aprovação e afirmou que “tem sido uma experiência muito gratificante utilizar competições tecnológicas para motivar os alunos a aprender os conteúdos de modo diferente”. O professor de Informática pontua a possibilidade de mais participações em eventos tecnológicos:

– Todos esse projetos usaram como base a participação dos alunos na competição de Robótica que vai acontecer aqui no IFF no final do ano, que é o Desafio de Robótica do CITI . Com esse projeto que foi aprovado pela FAPERJ, nós teremos recursos para adquirir novos kits de robótica, permitindo que não só esse grupo que tá trabalhando hoje continue participando de competições, mas os próximos estudantes que virão.

O projeto “GOYTABORGS: Equipe de competição tecnológica para desenvolvimento de robôs de competição e ensino de robótica” foi um dos beneficiados com os recursos da fundação, além do projeto de robótica educacional da professora de Automação Milena Bissonho Soares. “Estamos muito felizes por termos sido contemplados neste edital! Com esse valor, vamos obter novos sensores e atuadores, além de melhores controladores, com processadores superiores. São poucos os editais nos quais o proponente não necessita ter doutorado”, mencionou a docente.