Um dos maiores desafios do profissional de Educação Física é ajudar a promover a inclusão social nas escolas. O assunto foi discutido na tarde desta sexta-feira, 10 maio, no auditório Cristina Bastos, do campus Campos Centro do IFF, por professores e alunos do curso de graduação.

O professor de Educação Física do CEFET-Rio e doutor em educação Gilmar de Almeida Fabiano falou sobre o tema da inclusão social que, segundo ele, é muito discutido hoje.

"Mas a gente não consegue atingir o conceito de inclusão. Por mais que nós estejamos preocupados em não excluir as atividades, a cultura é excludente. A exclusão está presente na vida da gente no dia a dia. O nosso papel como professores é atender todos os alunos e nós somos diferentes. O professor precisa estar preparado para lidar com essas diferenças (motoras e psíquicas)", afirmou.

Já o professor do Instituto Federal de Minas Gerais, do campus de Ouro Preto, José Porfírio de Araújo Filho, que é membro titular da Comissão Organizadora dos Jogos das Instituições Federais de Educação Tecnológica da Região Sudeste (JIFETS), acredita que as instituições precisam refletir se estão sendo inclusivas ou não.

"A Educação Física, por si só, tentando trabalhar a questão da inclusão eu acho que é pouco, mas é um avanço. Precisamos oportunizar os alunos a aceitarem as diferenças. Quando se fala em inclusão, não é só a pessoa com deficiência. Nós temos outras questões. Por exemplo, o gordinho, o magrinho ou aqueles alunos com condutas atípicas e por aí vai", avalia.

O evento teve a mediação do Técnico em Assuntos Educacionais e coordenador de Esportes e Lazer do Campus Cabo Frio, Marcelo Barbosa Delatoura, que apresentou a legislação que rege a carreira dos profissionais de Educação Física da rede federal e junto com outros palestrantes respondeu a perguntas de alunos sobre os desafios da área para os próximos anos.