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II Semana Pedagógica

Resistência ao uso das tecnologias digitais em sala de aula terá que acabar, diz professora da UFV

por Vitor Carletti / Comunicação Social Campus Campos Centro publicado 09/09/2019 18h01, última modificação 10/09/2019 13h12
Silvane Gomes fez a palestra inaugural do evento, no auditório Cristina Bastos, no IFF Campos Centro.
II Semana Pedagógica - IFF Campos Centro

Professora da UFV, Silvane Gomes fez a palestra inaugural sobre o uso da tecnologia na sala de aula.(Fotos: Vitor Carletti)

Embora não seja uma unanimidade no meio acadêmico e ainda alimentar focos de resistência, o uso das tecnologias digitais tende a ser protagonista no ensino na sala de aula. É o que afirmou a professora da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Silvane Gomes na palestra inaugural da II Semana Pedagógica do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro nesta segunda-feira, 09 de setembro.

“As tecnologias são fundamentais no processo de ensino atual. A moderna educação, as metodologias inovadoras necessitam que o professor tenha conhecimento e domínio disso de forma didática de modo a reestruturar seu pensamento e ensino. De toda forma, mesmo que ele seja resistente, a própria sala de aula, o conteúdo e o meio em que ele vive vai chamá-lo para essa capacitação”, disse.

Silvane acredita que o uso em massa do celular ao mesmo tempo que propicia o acesso a conteúdos diversificados pela internet ajuda a criar uma distância entre o professor e o aluno. Ela disse, porém, que impedir os smartphones não é o melhor caminho, mas sim fisgar a sala de aula pela emoção com métodos inovadores com ou sem as tecnologias digitais.

“Na verdade, eu não vejo as tecnologias obrigando os professores a mudar. Mas, os nossos alunos impõem essa mudança no sentido de que eles são muito ligados às tecnologias digitais. E acaba que o professor, se ele não repensa esse modo de ensinar a metodologia ensinada dentro da sala de aula trazendo essas tecnologias para propiciar o engajamento do aluno, ele fica fora do contexto”, explica.