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Trabalho de pesquisadora de mestrado do IFF é destaque na imprensa

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 24/05/2019 18h18, última modificação 31/05/2019 13h04
A professora de Biologia Marcelle de Oliveira Manhães usa recursos de novas tecnologias em suas aulas.
Tecnologia e Educação

Estudantes desenvolvem atividade em aula de Biologia (Divulgação)

O uso de smartphones em sala de aula é um assunto que divide opiniões no segmento educacional. Mas para a professora do Colégio Estadual Thiers Cardoso, Marcelle de Oliveira Manhães, os aparelhos e o apego dos estudantes por suas tecnologias virou tema de estudo. Marcelle é aluna do Curso de Mestrado Profissional em Ensino e Suas Tecnologias (MPET), oferecido pelo IFF no Campus Campos Centro. Orientanda da professora Silvia Cristina Freitas Batista, ela chamou atenção da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), a partir de uma postagem na página do Thiers no Facebook. 

A disciplina Tecnologias Móveis no Ensino, ministrada por Silvia, trata, entre outros temas, do Desenvolvimento de recursos didáticos para ações educacionais envolvendo dispositivos móveis. Ela foi um dos insights para a professora de biologia do Thiers trazer para suas aulas alunos que adoram seus celulares e os levam para o colégio.

Em sua página de notícias, a SEEDUC descreveu o processo: "os alunos baixaram o aplicativo “Expedições”, que disponibiliza tours em realidade virtual e aumentada, e ela aplica o conteúdo em sala de aula". Ainda de acordo com a matéria, "a realidade virtual pode ser visualizada por meio de um óculos, que é instalado em uma caixa de papelão, que proporciona uma visão imersiva e interativa. Para realizar os tours em realidade aumentada é preciso imprimir um marcador (disponível no próprio aplicativo), a câmera do telefone faz a leitura do marcador e projeta diferentes imagens".

Informado sobre a iniciativa da professora, o secretário de educação do estado, Pedro Fernandes, destacou que "a tecnologia é um aliado importante no processo ensino-aprendizagem". O Jornal Terceira Via destacou o trabalho de Marcelle em sua edição do dia 24 de maio. Também foi destaque do G1, do Sistema Globo de jornalismo, o trabalho da professora. Marcelle explica que está "aplicando a pesquisa" no seu "campo de atuação". Seu caso é uma grata constatação, por já estar usando em sala de aula, parte do que se discute no curso de mestrado.

- O curso que me proporcionou esse conhecimento. Em especial, minha orientadora, Silvia Cristina, é especialista nessa área. Tive a oportunidade de promover um levantamento de aplicativos possíveis para utilizar na minha prática - explica Marcelle. 

Força da educação - Para o coordenador do curso do MPET, André Uébe "fica evidente que programas de pós-graduação, como o Mestrado em Ensino e suas Tecnologias podem contribuir para o desenvolvimento de saberes locais mostrando, com tudo isto, que a educação em seus diversos níveis sempre foi e será investimento!". Ele complementa, ainda, que uma das características dos mestrados profissionais é a articulação com os diversos atores de suas referidas áreas de saber e que o MPET não faz diferente.

- Promover inovações como esta que, apesar de inovadora, é algo perfeitamente acessível ao professor e aos educadores, mostra que estamos no caminho certo! A proposição de produtos inovadores, por meio dos alunos que brilham e inovam sob a orientação dos professores do programa, como a Marcelle, nos estimula a todos a buscar, cada vez mais, a dedicar-nos e contribuirmos para a área de Ensino - complementa André.