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Potencial do IFF é avaliado em curso que visa gerar contribuições para a Rede Federal
O consultor da Unesco, Dionisio Paresi, conduz o workshop, que tem a participação de servidores/gestores do IFF e parceiros (Foto: Antonio Barros/Ascom).
O workshop “Marco de Inovação TVET: Promovendo a excelência no Brasil” prossegue nesta quinta-feira, 14 de março, com os grupos de trabalho discutindo linhas temáticas propostas pelos organizadores. Um momento em que o Instituto Federal Fluminense (IFF) se examina, em busca de suas potencialidades e pontos em que precisa avançar. O trabalho foi iniciado na segunda-feira, 11 de março, com a presença de gestores do Instituto, empresários, representantes de instituições parceiras e da equipe da Unesco-Unevoc.
O coordenador nacional do projeto, o professor pesquisador Leonardo Oliveira Tavares, que também é diretor do Polo de Inovação do IFFluminense, comenta que o resultado do trabalho tem sido muito produtivo e "de excelência". Destacando ainda o comprometimento da equipe selecionada para desenvolver o projeto. "Eu vejo que, até agora, nós só tivemos sucesso e tenho certeza que será assim até o final desse workshop, e também em todos os workshop que teremos Brasil afora", avalia Leonardo.
A professora pesquisadora Camila Mendonça Romero Sales é a coordenadora do projeto no campus. Em sua avaliação, "a semana proporcionou momentos de escuta, debate e levantamento de demandas apresentadas pelos Stakeholders convidados, no que tange aos produtos e serviços oferecidos pelo Campus Campos Centro". Ela também ressalta que "as dinâmicas realizadas durante o evento promoveram um verdadeiro arcabouço de ideias inovadoras que serão replicadas para o campus e que constarão em um Plano de Ação voltado para a inovação".
O workshop e o que virá após, também é destacado pela coordenadora adjunta, Alessandra Asmar Freitas: "Inicialmente o que parecia um evento sobre inovação tecnológica, se mostrou com uma dinamicidade impressionante, nos fazendo pensar no quanto avançamos e ainda podemos avançar. Além disso, expandiu as nossas mentes para possibilidades infinitas de planos de ações e a necessidade de reforçar e, ainda, firmar novas parcerias".
Até esta sexta-feira, 15 de março, o grupo vai elaborar o plano de ação, com base no diagnóstico feito na dinâmica, em que se estuda indicadores como fraquezas, fortalezas, ameaças e oportunidades presentes do IFF. O professor Leonardo explica que, assim, será possível "identificar as ações necessárias para que a gente atinja os nossos objetivos, tenha indicadores e possa trabalhar para alcançá-los".
Indo além - O grande objetivo é multiplicar as ações, não só para IFF, mas também para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal). Leonardo ressalta que isso dependerá de um movimento vindo do Governo Federal, do Coniff e de toda a rede. Na fase dois, o projeto deverá ser levado para cinco países africanos. Entre eles Angola, Moçambique e Guiné Bissau. O Brasil detém uma condição estratégica de proximidade com a África, como explica o professor Leonardo:
"O Brasil é estratégico na questão de o projeto ser realizado na África, porque nós temos proximidade com a África por questões de idioma, questões sociais, muitas vezes, as dificuldades encontradas no Brasil se assemelham com as que eles têm também. A estratégia definida pela Unesco-Unevoc e Alemanha vai nessa direção. Passar pelo Brasil, deixar esse conhecimento, fazer com que ele consiga se distribuir, ter capilaridade na rede (Rede Federal) e, a partir daí, eles possam receber o mesmo tipo de projeto que recebemos aqui, e nós, com o apoio, juntamente com a Unesco internacional".
A dinâmica do grupo é acompanhada pelos consultores da Unesco-Unevoc (Foto: Antonio Barros/Ascom).
Dionisio Parise (E), da Unesco-Unevoc e Leonardo Tavares, diretor do Polo de Inovação do IFF (Foto: Antonio Barros/Ascom).